Entrevista: Giu Domingues fala sobre “O Segredo do CEO”

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O belo CEO da PetShow tem um segredo: Bernardo é um lobisomem. Mas esse não é o único, o rapaz esconde ainda a sua paixão pelo assessor e melhor amigo. Tentando manter ambos escondidos, tudo muda quando às vésperas de uma reunião, seu segredo ameaça ser exposto. O rapaz então terá que fazer uma difícil escolha: proteger seu coração ou seu segredo. 
 

O Segredo do CEO”, conto da escritora Giu Domingues (“Luzes do Norte”), é descrito como “para aqueles apaixonados pelo que escondemos nas sombras, os monstros que vivem dentro de nós, e reuniões com acionistas mais letais do que qualquer bala de prata”. Para conhecer mais sobre a história, conversamos com a escritora: 
 

De uma piada sobre todos os livros hot terem no título a palavra CEO surgiu “O Segredo do CEO”. Mas como isso começou a incluir um lobisomem?
 

Primeiro que eu amo remix de coisas normais com coisas fantásticas, eu acho uma mistura deliciosa. Mais do que isso, eu me perguntei qual seria um segredo inusitado para um CEO que tivesse esse viés, e como adoro histórias de lobisomem (visto Luzes do Norte, que traz elementos do mito do lobisomem) foi naturalmente para onde minha cabeça foi. 
 

Quais foram as inspirações para criação da história?
 

Eu queria escrever uma história de CEO, então me inspirei muito nas histórias hot – em que o CEO é apaixonado por um funcionário, é um homem jovem e bem sucedido mas solitário, que se afasta das pessoas para se proteger… Com certeza romances e romances eróticos foram uma grande fonte de inspiração. Além disso, eu quis colocar elementos da minha vida – uma casa em Campos do Jordão que eu já visitei, sorvete de flocos (o preferido do meu marido) e prestar uma homenagem a grandes histórias de romance paranormal, como Crepúsculo. Mais do que tudo eu queria me divertir, então tudo que me fazia dar uma risada que fosse, foi colocado no conto.
 


 

O primeiro rascunho do conto foi escrito em apenas UM dia! Conta um pouco como foi esse processo.
 

Eu já escrevo rápido, mas o conto do CEO foi uma experiência bem incomum. O que foi muito inesperado foi como a ideia me pegou pelo pescoço, eu simplesmente tive uma reação física – coração acelerado, frio na barriga – com a primeira frase que imaginei e daí não consegui largar até acabar. Pessoas no Twitter me falaram depois que um dos nomes para isso é estado de flow / hiperfoco, quando você fica absolutamente vidrado em uma atividade, e foi mais ou menos isso que eu senti – como se eu estivesse descendo um escorregador até o final da história. Me demandou muita energia que eu nem senti que estava gastando – quando acabei eu fiquei meio desnorteada, como se meu cérebro estivesse tentando se realinhar depois da intensidade. Acho que isso ficou aparente no texto, que mesmo depois de ser lapidado retém uma certa energia caótica.
 

No momento você está em processo de escrita de Sombras do Sul, continuação de Luzes do Norte, que sairá pela Galera Record em 2022. Pode antecipar um pouco sobre o que o leitor poderá esperar?
 

Sim! Sombras do Sul é uma história que revela muito sobre o que eu penso do amor, como eu acho que nossas escolhas definem nosso destino e não o contrário. Os leitores podem esperar muito sofrimento – afinal, é de conflito que se alimenta uma história – um olhar mais profundo para o relacionamento entre as protagonistas e inspirações muito além do inverno. Não é à toa que “sul” está no título, as personagens vão conhecer destinos mais quentes inspirados por lugares que eu visitei. Além de tudo isso, leitores de Luzes do Norte podem esperar carinhas familiares e inesperadas em Sombras!


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