Entrevista: Victor Marques apresenta “Como o Coração Manda”

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O escritor Victor Marques (“Sobreviventes da Rua 4”) lança novo livro. Assim como seus demais trabalhos, Victor mistura gêneros em “Como o Coração Manda”, dessa vez em uma história sobre uma mulher  que descobre poder conversar com o próprio coração. Disso, uma verdadeira guerra fria ocorre entre obedecer ou não os comandos do órgão falante. 
 

“Como o Coração manda é minha nova aventura. Louco, debochado, um pouco sangrento e com possibilidade de múltiplas interpretações, é minha entrega total ao especulativo, sem que, de um jeito que só os leitores poderão entender, eu abandone completamente os pés no chão”, contou o escritor em entrevista exclusiva ao Mais QI Nerds. 
 
 
 
 
 

Confira a entrevista completa: 
 

Como surgiu Como o Coração Manda?
 

Quando decidi que 2021 seria o ano das tentativas, passei a olhar para os editais com mais carinho e paciência. Num desses, na Rocket Editorial – que por sinal está dando oportunidades e mais oportunidades para escritores nacionais – me deparei com a possibilidade de escrever sobre “Monstro”. Mas comigo, romance é diferente, terror tem meu toque especial, mistério tem meus dramas à la novela mexicana, e com monstro não podia ser diferente. Resgatei um microconto meu, de 250 palavras, escrito há alguns anos, e atualizei. Um coração que fala só podia ser um monstrengo, né?
 

Não passei no concurso, mas como um dos finalistas, consegui ser editado. O trabalho da Cláudia Lemes no meu texto deu ânimo para reimaginar a história e publicar num formato maior, na Amazon. Tem mais emoção, cenas divertidas, dilemas e ilustrações, frutos da minha colaboração com o grande ilustrador Christian Reis (@christiansreiss nas redes).
 

Como descreveria a história?
 

É um original Victor Marques. Tem drama, tem suspense, sangue, terror, terrir, besteira e referências. Você vai da pena ao desespero, do desespero ao riso, do riso às dúvidas, das dúvidas ao fim que pode ter uma ou cem versões. Dessa vez, eu venho com a Lana, que é uma mulher em constante confusão mental, e seu coração. Os dois estão em guerra, e ele precifica a liberdade da mulher bem alto. Será que ela vai topar dar ao órgão falante o que ele tanto quer?
 

Quais foram suas inspirações para criação da história?
 

Pensei em filmes clássicos, como Gremlins, livros da Agatha Christie, filmes trash oitentistas e dilemas morais. Até onde minha dor é só minha, e até qual ponto minhas atitudes são ou não justificáveis frente a uma plateia que se identifica comigo? São boas perguntas que, em síntese, funcionaram como minha inspiração.
 

Quais considera suas maiores influências na escrita?
 

Meu trabalho vem mudando, conforme aprendo e conheço caminhos novos. Para não ser tão clichê, minha maior influência atual é o Lucas Santana, que misteriosamente e luxuosamente assina como L.N. Santana e publicou o incrível “Terra Alagada”. Me deu um olhar novo sobre minha escrita, quem eu quero representar e as cenas que quero descrever. Fico ansioso para saber até onde posso evoluir.
 

Convido vocês, leitores do Mais QI Nerds, a embarcarem nessa doida aventura comigo. Peguem seus dispositivos, venham para o universo de Lana e seu coração e descubram até onde se pode ir numa batalha com o órgão pulsante!
 


 


#Livros   ; ; ;


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