Entrevista – Carol Vidal convida os leitores: “Para onde vamos hoje?”

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A escritora Carol Vidal tem uma pergunta para os leitores: “Para onde vamos hoje?”.Esse questionamento, que dá nome à obra, os convida para a coletânea que reúne 15 histórias curtas para rir, deixar um quentinho no coração, refletir e, porque não, viajar para outros planetas. 
 

Passeando entre temas e gêneros, a coletânea oferece leituras para todos os momentos. Para conhecer mais sobre a coletânea, o Mais QI Nerds  chamou Carol para contar sobre inspirações e processo criativo. 
 

– “Para Onde Vamos Hoje?” O título da coletânea aparece como um claro convite. Por quais lugares os leitores podem esperar conhecer?
Acho que a resposta primeira e mais óbvia pra essa pergunta é: pra dentro da minha cabeça, hahaha.
 

Mas, sendo mais específica, esse livro é um convite a uma viagem de experimentações de diferentes formas de contar uma história. O mágico da literatura é justamente essa liberdade, que se exprime também no formato do livro: são 15 histórias que funcionam sozinhas, então, sintam-se à vontade para seguir a ordem que eu as arrumei ou criar sua própria jornada de leitura. Seja como for, espero que se divirta no caminho.
 

– O livro reúne 15 histórias curtas, de diferentes temas e gêneros. Quem surgiu primeiro: as histórias ou o livro? Como foi o seu processo de criação?
 

As histórias surgiram primeiro como minha vontade de levar minha escrita a um outro  patamar. Então, a partir desse desejo, em 2019, me propus como exercício escrever uma ficção relâmpago por semana durante seis meses. Porém, com a vida acontecendo, não foi possível realizar esse feito de maneira disciplinada.
 

Fui escrevendo sempre que dava e, depois de mais de um ano, tinha cerca de 20 textos prontos. Foi aí que tive a ideia de selecionar os que mais gostava e montar essa coletânea, que é dividida em quatro partes que abrigam histórias que tenham um ponto em comum entre si: dão um quentinho no coração, propõem reflexões, fazem rir e viajam para além do nosso planeta.
 

O bom das ficções relâmpago (essas histórias curtas) é que dá pra ir além do comum (não que em narrativas mais longas isso não seja possível, mas acho uma boa saída usar de poucas palavras pra sentir com mais intensidade a  potência de cada uma; e entender que elas não precisam usadas sempre da mesma forma — uma narrativa com início, meio e fim).
 

Por isso, há diversos formatos entre os textos: reportagem, roteiro de gravação, mensagens de um despertado etc. Queria ver até onde conseguia ir na “maluquice”: e foi uma delícia! Nesse processo, eu tive a valiosa ajuda de Jana Bianchi, que editou e preparou os textos, e de Dayelin Cris, que conseguiu transpor tão bem pra capa a proposta desse livro.
 


 

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