Webcomic: Fred Hildebrand conta detalhes da aventura espacial “Spaceshit”

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Uma nova aventura espacial chega à plataforma de quadrinhos online Tapas. Spaceshit, de Fred Hildebrand, conta um dia na vida de Luiza e do Tio Bigode. A garota busca um sonho de infância, se tornar caçadora de recompensas. E para tal, precisa da ajuda do tio. 
 

Sendo professor de desenho e ilustração, Fred viu o primeiro personagem da webcomic surgir em uma aula demonstrativa de criação de personagem. Entre estudos de design e background, surgiu a ideia de piratas do espaço. As skecthes agradaram (sendo até mesmo postadas no Instagram, na época), mas mesmo ainda tendo desenvolvido outros dois personagens, um que se tornaria o Tio Bigode, o projeto não foi a frente.
 
Com o desejo de criar um quadrinho próprio, a história voltou a ser desenvolvida:  “Queria fazer uma HQ própria, então comprei o livro do Raoni Marqs, “Como escrever Histórias”, para estudar e aprender de um jeito melhor como pensar elas. Eu tinha um outro grupo de personagens que comecei a desenvolver depois de ler o livro, mas como eram mais complexos, deixei pausado e busquei algo mais simples. Assim, lembrei desses personagens e comecei a desenvolvê-los usando os conceitos do livro e as ideias foram surgindo e uma puxando a outra,aí fiz um esqueleto de uma graphic novel”, contou Fred ao Mais QI Nerds.

 

Outro fator decisivo para que o quadrinista retomasse o projeto foram os conselhos de sua esposa, Tati Resende. “Por conta de ser uma história maior, estava fazendo ela bem devagar e um dia minha esposa conversou comigo, me mostrando que eu precisava criar algo com isso, não ficar dando voltas e voltas esperando ficar perfeito para desenhar e soltar no mundo. Na mesma época eu vi um vídeo do Jake Parker, falando sobre como usar hqs curtas, para entender o processo de criação e conclusão de um projeto, assim ir partindo de projetos pequenos a projetos maiores. Então tudo isso me deu forças para começar a Spaceshit. ”contou. 
 


 

Sobre processo de criação, Fred diz ter sido bem controverso. “Eu nunca fui muito bom com escrita, um pouco preguiçoso mesmo, por conta de já imaginar as cenas e coisas das histórias e querer desenhar, ou achar que precisava de muito desenvolvimento, então busquei um processo que me ajudar nisso. Quando pensei que seria um quadrinho curto, busquei uma ideia do que mostrar nele, sem contar o que queria para a história principal, então me veio essa ideia de uma cena na vida da Luíza e do Bigode. Como o braço da Luíza era algo legal, para chamar a atenção e poderia conectar com um elemento da HQ principal, pensei que seria legal mostrar o dia que ela coloca ele pela primeira vez.”
 

O quadrinista contou ainda que fez um questionário para pensar durante a HQ, e que foi buscando responder com os desenhos e criando os diálogos a medida que ia desenhando. Com as 16 páginas criadas, uma a mais do que o previsto, ele selecionou algumas pessoas para conseguir opinões. “Tive respostas positivas e uma ideia para melhorar as últimas páginas, deixando mais claro o objetivo da Luíza. Com isso, comecei a desenhar tudo no campo digital, Lápis, arte final e retículas, tudo feito no photoshop”
 


 

Já as influências para a criação da história, Fred destacou Dragon Ball, “por ser uma aventura e ter bastante humor”, Guardiões da Galáxia, “trás essa vibe espacial e um conceito bem familiar” e Cowboy Bebop, “tem essa pegada de caçadores de recompensa espaciais, mas adiciona bastante desenvolvimento dos personagens”.
 

Spaceshit contará com 3 capítulos prólogo até o final de 2020, publicados no Tapas. Após isso, a história partirá para uma graphic novel, com previsão de lançamento para 2021. 


#Quadrinhos   ;


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