Jerimum: exorcista assalariada expulsa a capirotagem nos quatro cantos do mundo

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Nos dias de hoje, muitos tem que ganhar a vida. E qual emprego seria mais perfeito para Jerimum do que virar uma exorcista assalariada?! Junto com Baião, seu parceiro abestaiado, ela vai expulsar a capirotagem, descer o sarrafo nos demônios e ainda ganhar uns trocados para pagar as contas. 

 

 Jerimum – Exorcista Assalariada foi criada por Deleon Stu. Publicada na plataforma Tapas, a webcomic, ainda em publicação, contará com 10 capítulos. 

 

 

Para conhecer mais sobre essa divertida aventura, conversamos com seu criador, que revelou suas inspirações para criação do quadrinho e ainda deu indicações de outras webcomics que admira.
 

Confira:

 

Quais as inspirações para se criar histórias de uma exorcista assalariada?
 

Coloco 3 obras como guias pra mim: Dragon Ball, Battling Boy e Mayara e Annabelle. Foram obras que me diverti bastante lendo e que representavam a vibe que queria dar pra uma história de aventura.
 

Em Jerimum, queria escrever sobre alguém que precisa pagar as contas (é uma motivação muito justa, não?), só que não seria uma pessoa que é a melhor no que faz. Tipo alguém que passa o maior aperreio pra desenrolar um trabalho que nem era pra ser tão complicado assim… De lascar né?
 

Também queria uma parte que eu pudesse dizer “Massa ó”, isso num sentido mais estético. Ela virou meio que uma samurai, ninja (mesmo que bastante da desajeitada), sempre curti essa estética com katana e tal. O lance do exorcismo veio um pouco de Constantine, gosto muito do personagem, da maneira de como ele faz sua própria moral, é muito crível. Também desses temas de demônios que permeiam a cultura pop, sempre algo muito misterioso. Outro motivo, foi porque queria desenhar uns bichão doido. 
 

No fim, queria fazer algo divertido de desenhar e escrever, mas que também pudesse ser engraçado e empático. Tentei ao máximo fazer com que os personagens não ficassem vazios. Espero ter conseguido, hahaha, mas ainda tem coisas que sei que preciso melhorar.
 

2 -Qual a periodicidade de publicação?
 

Já terminei a série, queria postar quando tivesse tudo pronto, daí, colori, fiz trailer, capas, tentei fazer direitinho, todo o processo durou quase 1 ano. Então ficaram 10 capítulos, um a cada quinta-feira. Escolhi o tapas por ser uma plataforma bastante organizada e voltada pra produção de quadrinhos.
 

 

3 -Como é seu processo criativo? 
 

Nem eu sei direito (risos) . Cada quadrinho que já fiz seguiu um fluxo diferente, eu vou testando. Pra Jerimum, depois que eu tive a ideia de mais ou menos o que queria fazer, comecei a pensar no roteiro falando alto, na verdade, falando sozinho mesmo. Andava e falava o que ia acontecer, falava os diálogos que queria colocar e pensava numas piadas aqui e ali. Em alguns momentos até ficava com pena do que ia acontecer com os personagens hahahah. 
 

Com relação a produção das páginas em si, meio que ia desenhando e colocando o que já tinha mais ou menos pensado, numa folha a parte escrevia os diálogos, pra ver se funcionava direitinho.
 

4 -Vocês têm algum plano de a HQ ganhar uma versão impressa futuramente?
 

Não tenho nada em mente ainda com relação ao impresso, tenho muita vontade de escrever mais histórias sobre esses personagens. Quem sabe num futuro possa haver uma versão impressa com mais aventuras, não descarto a possibilidade, mas no momento a intenção é colocar aí online pra todo mundo que quiser ler.
 


 

5 -O que acha do cenário brasileiro de webcomics? Quais outras webcomics indica?
 

Acho bastante rico, tem pra todos os gostos e públicos. Se vê muita produção em tiras seriadas, com humor ácido, acontecimentos corriqueiros ou nonsense. Gosto muito do Trabalho do André Dahmer e do Paulo Moreira (já fizeram impresso, mas vivem pinotando trabalho deles nas redes). Pra um destaque de produção que eu vi e fiquei “massa ó” acho que “Nina e Tomas”, da Julia Bax, “Rei de Lata” do Jefferson Ferreira, “Mundo Aberto” do Garrocho e Eduardo Damasceno e “Cat Chick” da Fefê Torquato.


#Quadrinhos   ;


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