Criado por Francylene Silva - 30 de março de 2018 às 20:28
“E maldito (seja) o que incomodar os meus restos mortais.”
O segundo volume de Necromorfus mais uma vez traz uma história dinâmica e interessante. Com roteiro de Gabriel Arrais e desenhos de Abel toda a narrativa é pincelada de humor negro e cheia de figuras icônicas e populares.
A história prossegue a linha cronológica do primeiro volume, mas também possui uma aventura que parece ao mesmo tempo destituída e complementar à trama principal. Não é a toa que tanto se compara o roteiro de Arrais ao de seriados. Até aqui os volumes se mostram assim como episódios, onde acompanhamos a evolução do personagem principal, é engrenada a trama central, são apresentadas demais narrativas que se desenvolvem em paralelo, e sempre ao final deixa um gosto de “quero mais”.
Diferentemente do primeiro volume, Poeta Interior traz o personagem principal com motivações mais românticas que meramente sexuais. Para impressionar uma garota, Douglas acaba entrando em uma grande enrascada. Após ignorar o aviso no túmulo de um famoso poeta e profanar seus ossos para assumir sua identidade, algo dá muito errado. O poeta começa a assumir o controle do corpo de Douglas, contra sua vontade.
Os traços de Abel são mais detalhados que os de Magenta King, artista responsável pela primeira edição, mas possuem o mesmo dinamismo nas cenas de ação. Outro ponto que ele somou à história é uma maior preocupação com os cenários, o que engrandeceu o roteiro por conta de, assim, ser mais descritivo as passagens místicas e realistas sem necessidade de diálogos apontando isso.
No volume, entendemos que mexer com quem já morreu pode ser algo perigoso, e Douglas vai correr esse risco!
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Para os que leitores curiosos quanto a saber um pouco sobre a produção da HQ, ao final da edição é apresentada uma galeria de esboços.
#Quadrinhos Abel; Gabriel Arrais; Necromorfus 2; O Poeta Interior
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