Crítica: Mangá/Anime “Sakura Card Captors”

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Independente de ser menino ou menina, muitos devem ter visto esse anime ou lido o mangá. Criado pela CLAMP nos anos 90, Sakura Card Captors foi um sucesso mundial. E é sobre ele que vamos falar hoje.

 

O mangá e o anime são bem parecidos, isso porque a verdadeira diferença entre eles estava escondido por debaixo dos panos. Já imagina o que seja? Já já vamos explicar melhor isso para que vocês possam entender, mas antes vamos ver qual era a história.
Como todos devem saber, a protagonista é a meiga Sakura, que sem querer abre um livro mágico deixando as cartas Clow escaparem. A partir daí Sakura precisa capturá-las novamente e para isso contará com a ajuda de Kero, o guardião das cartas.

 
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Uma típica historia de menina mágica, mas o que muitos podem não ter percebido é que esse mangá também abordava sobre pedofilia. Vocês devem ter lido essa parte e ficado confusos, mas é verdade .
O professor Terada, que tinha uns 30 anos, estava tendo um relacionamento com uma menina de 10. No anime eles deixam isso bem no escuro e o sentimento não era correspondido. Por outro lado, no mangá esse amor era completamente correspondido. Rika é apaixonada pelo professor e no mangá tem até uma cena de beijo e um anel de compromisso. Muitos fãs ficaram indignados com isso.
E  quem não se lembra da fofinha da Tomoyo, melhor amiga de Sakura? Acreditem ou não, mas ela tinha uma quedinha pela protagonista sim. De novo você leu certo. O mangá tinha menções de yuri por parte da Tomoyo, mas Sakura acaba se apaixonando pelo Shoran Li… Já Tomoyo fica sozinha.
Algo que o anime chegou a insinuar foi que o irmão da Sakura, Touya, podia estar apaixonando por Yukito. E é verdade, mas acho que isso não surpreendeu ninguém.

 
Outra coisa que tinha no mangá era insinuações de incesto. Quem lembra da Mei Ling? Então, ela era prima do Shoran Li e queria se casar com ele. Pois é, ainda sim isso é incesto.
Já mãe da Tomoyo tinha uma quedinha pela mãe da Sakura e ficou ressentida por ela ter escolhido o pai da Sakura ao invés dela.

 
É importante dizer também que as cartas Clow acabam perdendo a importância, pois a nossa querida Sakura não queria se tornar uma maga ou usava os poderes das cartas depois de capturá-las [O que me leva a perguntar: por que elas existem exatamente?].

 
Enfim, por que estamos falando sobre isso? Como resposta afirmo que esse mangá nunca foi sobre as cartas magicas ou lutas incríveis. O mangá fala sobre sentimentos e como cada sentimento pode ser puro e especial na sua maneira [talvez eu tenha até exagerado com o lance do professor Terada , mas tem hentais que são muito piores mesmo.]. E é por isso que acho que Sakura Card Captors vale a pena.

 
Ter todos esses relacionamentos estragou o mangá? De jeito nenhum! Isso que diferencia Sakura das outras “garotas mágicas”. E se tivessem feito sem esses sentimentos? Ao me perguntar isso imagino que a história perderia a graça, pois é justamente essas relações entre os personagens que fazem de Sakura Card Captors o sucesso que é.
Então, o que vocês acham? Depois de tudo que falamos aqui damos para Sakura Card Captors  a nota 10,0.


#Desenhos   ; ; ;


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