“Quando os mortos falam”: Suspense eletrizante de Cláudia Lemes

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Quando os mortos falam… você deve parar para escutar. 
 

Se você ainda não leu alguma obra de Cláudia Lemes, de três pontos deve ficar ciente. A narrativa arrancará o fôlego, os personagens são construídos de forma crível e muito perigo os rodearão. Em “Quando os Mortos Falam”, estes três elementos encontram mais um: o espiritual. Quando uma investigação criminal envolve não apenas mortos em necrotérios, mas ainda os que tentam se comunicar do lado de lá. 
 

Na história, o assassinato da filha mais nova faz com que a vida de Verena Castro sofra uma grande mudança. Sem conseguir tirar o crime sem solução da cabeça, abandona a profissão de investigadora criminal e se isola de todos. Quatro anos depois, um médium a telefona com informações sobre um corpo e sua localização. Com ajuda do investigador e melhor amigo, Caio, Verena se vê envolvida em um caso de um maníaco que faz vítimas por São Paulo tendo como inspiração filmes de horror clássicos, que ela acredita poder ter ligação com o assassinato da filha. 
 


 

Como já mencionado, a construção de personagens de Claudia Lemes é um dos destaques da narrativa. Sendo apresentados diversos deles, o desenvolvimento acontece de forma revezada e bem balanceada, dando voz não apenas à Verena, como ainda aos demais. Tais caracterizações são realizadas de tal forma, que, ao final, a cerne e as ações dos personagens transpiram naturalidade e são de fácil assimilação.  
 

A narrativa é conduzida de forma densa, ao passo que a investigação sobre o caso e as relações entre os personagens vão sendo estabelecidas. Em uma trama repleta de adrenalina e reviravoltas, a leitura se desenvolve de forma fluida, agradando aos que amam um bom e eletrizante thriller. 


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