Os Filhos de Asher e as reflexões sobre destino

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A percepção sobre o tempo é subjetiva. Assim como experienciar sentimentos. 
 

Os questionamentos intrínsecos de um viajante do tempo que abandona uma missão para viver com seus filhos adotivos são ainda mais intensificados quando um antigo colega aparece, protestando a missão inacabada. 
 

O conto Os Filhos de Asher, da escritora Isabor Quintiere, coloca o leitor em meio ao cotidiano de uma família em uma pacata e distante fazenda. Entre os ensinamentos da tradição judaica aos seis filhos adotivos, um pai reflete sobre os caminhos que seguirão e as decisões que o levaram até ali. 
 

Ao aparecimento da já mencionada figura forasteira, que tem ligação com a origem dos filhos, a percepção sobre o tempo é colocada em embate em diálogos profundos. A um, o tempo reflete possibilidades, a outro aparece como algo inexorável. Em meio a isso, questões morais acerca do sentido de destino são colocadas em destaque. 
 

O posfácio do conto explicita o processo criativo e as transformações do texto desde sua primeira concepção. Indicando não apenas a importância da escolha do judaísmo, como ainda em como esta parte foi trabalhada de maneira sensível. Mais um detalhe que agrega ao primor da narrativa. 


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