Magia e mistério em “Luana – A Filha da Lua”, de Ronaldo Santana e Flaviana Rangel

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Luana – A Filha da Lua, de Ronaldo Santana e Flaviana Rangel, apresenta a história de uma garota de cabelos prateados com um misterioso passado.
 

Voltado ao público juvenil, o que facilmente é percebido na forma como a narrativa é conduzida, além de apresentar conflitos próprios à idade, a história, narrada em terceira pessoa, se reveza entre as perspectivas da protagonista e da antagonista, a feiticeira Irina, que apesar de ter intenções claras, ainda tem as motivações veladas. Os capítulos curtos auxiliam para que o revezamento entre os pontos de vista em nada interfira no ritmo narrativo.
 


 

Um dos pontos altos da história é a apresentação da magia como algo comum. Sem grandes mundos escondidos, e nem bruscas mudanças de vida. Quando descobre seu lado místico, despertado por conta de sua vida passar a correr perigo, Luana começa a lidar com ele juntamente a sua rotina ordinária, de estudos, amigos e lazer, sempre ao lado das inseparáveis Vitória e Ingrid.  Com isso, outras questões além do âmbito mágico são abordadas, principalmente se utilizando das diferença social das meninas com a Ingrid.
 

Outro destaque é que toda a mitologia que dá base para os poderes de Luana provém da cultura indígena e tradição wicca, aproximando ainda mais o contexto mágico do comum, já que, como os autores enfatizam na obra, a magia está sempre presente, sendo que antes fugia da visão de Luana.
 

Com pouco mais de 200 páginas, o livro consegue introduzir o enredo, apresentar e dar personalidade aos personagens e ainda deixar o mistério no ar, que dá oportunidade e curiosidade para o que virá a seguir.
 


 


#Livro  


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