Resenha: HQ “Greg, O Contador de Histórias” #2 (Mandrágora), de Marcio R. Gotland

Destino. Palavra dita muitas vezes para descrever situações cuja interferência externa parece guiar nossas ações, que foge do nosso querer ou ocorre de forma involuntária. É uma mão que guia sem perguntar, uma força que impulsiona e pressiona. O segundo volume da HQ Greg O Contador de Histórias encerra a história Mandrágora. Marcio R. Gotland, assim como o narrador da história Greg, toma os destinos de quatro guerreiros que parecem fadados ao confronto que o aguardam.

A HQ é a sequência dos acontecimentos do primeiro volume. Sendo que neste, a preparação pré-batalha ficou para trás e os guerreiros terão de confrontar o rei manipulado por um entidade demoníaca, que fez com que todo o reino caísse em uma maldição, atingindo todos durante o sono.

Ao levantar questionamentos quanto fatalidade e brincar com quem é que decide o rumo da narrativa (seria Greg, Marcio ou alguém mais?), entrega apenas a primeira história de outras que virão, e apesar disso, é despretenciosa quanto a um encerramento fechado.