Resenha: Menina enfrenta preconceito em “Nó na garganta”, de Mirna Pinsky

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Em voga em diversas passagens pela história da humanidade o preconceito já foi retratado nos cinemas, teatros e na TV. Abolido pelas leis civis o racismo – e um crime praticado por algumas pessoas que com pensamento pífios e desrespeitosos insistem em denegrir e humilhar negros e negras. Casos como os das atrizes Sheron Menezes, Cris Viana e a jornalista Maria Julia,  vítimas de um racismo cruel nas redes sociais.

 

No romance “Nó na garganta”, de Mirna Pinsky descreve a história de Tânia, uma menina de 10 anos que muda de cidade com os pais buscando condições melhores de vida, no entanto a jovem se defronta com a dura realidade do preconceito.Esse sentimento desperta na menina tristeza e ao mesmo tempo  provoca indignação e lamenta a falta de compreensão dos pais e sua apatia diante do assunto.

 

A principal característica do livro e o descobrimento da própria identidade antes escondida e invisível aos seus próprios olhos. A jovem antes triste e calada evidência uma força e mostra a todos com sua sabedoria simples – a necessidade de compreensão de que a cor não muda em nada, apenas de que somos seres humanos com erros e acertos.

 

A descoberta da beleza ao vislumbrar o espelho, mostra que a protagonista deste enredo encontra na identidade negra: encanto, afirmação e reconhecimento, e que não necessita da aprovação ou consentimento para conquistar dignidade, e sim que busca respeito de todos para a construção de um mundo mais consciente, justo e igualitário para todos os seres humanos.

 


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