Criado por Francylene Silva - 23 de janeiro de 2016 às 20:41
Jeff, depois de quatro anos tentando passar em Medicina, parece que, enfim, conseguirá. Extremamente egoísta e arrogante, ele passará por diversas dificuldade até aprender que por mais que se esforce, o que realmente interessa não apresenta apenas uma resposta correta.
Quem está passando ou já passou pela época do vestibular, sabe bem a tensão que o momento proporciona. Em sua maioria, jovens recém-saídos do colégio disputam o futuro almejado, definido em horas de provas cansativas. O tema, atual e identificável, é o ponto principal do mangá brasileiro “Múltipla Escolha”, de Marcel Ibaldo e Max Andrade.
Apesar de ser uma história de cotidiano, o traço de Max Andrade, que tem claras influências nipônicas, torna as expressões cômicas, porém muito expressivas. Os cenários são pouco detalhados e muitas vezes substituídos por efeitos visuais.
O roteirista Marcel Ibaldo, que conseguiu sintetizar, de forma objetiva, todos os percalços do confuso protagonista Jeff, conseguem prender o leitor, ainda mais, como mencionado, se este conseguir a identificação com o momento passado na história. No decorrer da história o cômico é substituído pelo dramático, com um desfecho que leva à reflexão, sem cair no “a moral da história é…”
A capa, que ganhou cores de Rainer Petter, também é bastante clara quanto ao enredo: a confusão na hora de jovens tomarem decisões difíceis e importantes, como o que deseja para seu futuro. Seria justo tomar tal decisão tão jovem? Seria as opções mais escolhidas, as únicas?
Além da história, o mangá dispõe ainda de extras: bastidores com o processo de criação das páginas, esboço dos personagens e ainda a apresentação (bem-humorada) dos artistas, que com o mangá contabilizam a quinta parceria.
O roteirista Marcel Ibaldo deu uma entrevista exclusiva ao Mais QI Nerds sobre o mangá: CONFIRA
#Quadrinhos crítica; HQ; mangá; Marcel Ibaldo; Max Andrade; Múltipla Escolha; Rainer Petter; vestibular
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