O Faroeste de Tarantino

“Você tinha minha curiosidade, mas agora tem minha atenção.” Talvez Django Livre, seja um dos filmes de Quentin Tarantino mais engraçados. As tiradas do personagem principal e as caras e bocas de Samuel L. Jackson como o escravo puxa saco de DiCaprio, e a interpretação magnifica de Waltz arrancarão gargalhadas da plateia frequentemente. Algo contraditório em um filme que conta o desenvolvimento de um período histórico, onde seres humanos são tratados como animais por simplesmente terem a cor da pele mais escura.
Trilhas sonoras escolhidas à dedo, pois não é qualquer Diretor que consegue acrescentar hip-hop em um filme de faroeste e principalmente, deixa-lo com um resultado impecavél.
Indicado a cinco categorias do Oscar, inclusive de Melhor Filme e Melhor Roteiro Original. Vencedor de dois Globos de Ouro na categoria de Melhor Roteiro para Quentin Tarantino e Ator Coadjuvante para Chiristoph Waltz.
“Django Livre” acompanha a jornada do ex-escravo Django (Jamie Foxx, de “Quero Matar Meu Chefe”) ao lado do caçador de recompensas King Schultz (Christoph Waltz, de “Bastardos Inglórios”), que o liberta em busca de ajuda para capturar foragidos. Em troca, o mercenário se compromete a ajudar Django resgatar sua esposa Broomhilda (Kerry Washington, da série “Scandal”) das garras do proprietário da fazenda Candyland, o escravagista Monsieur Calvin Candie (Leonardo DiCaprio, de “J. Edgar).