“Se ela não fosse uma mulher ou se não fosse uma bruxa, ela seria o rei.”
A Editora Darkside anunciou o lançamento de “Ela Seria o Rei”, livro de estreia da escritora liberiano-americana Wayétu Moore. A obra de ficção histórica, que na versão brasileira ganhou tradução de Larissa Bontempi, aborda a fundação da Libéria, país fundado e colonizado no século XIX por escravizados americanos libertos, com o auxílio de uma organização privada, que acreditava que pessoas negras teriam mais chances de prosperar na África do que nos Estados Unidos.
No romance, três personagens têm suas vidas entrelaçadas pela fome, o exílio e o silêncio de uma existência. Na aldeia de Lai, Gbessa é amaldiçoada ao nascer e exilada de seu povo, pela suspeita de que seja uma bruxa. Mordida por uma cobra e deixada para morrer, ela sobrevive. Nascido como escravizado em uma plantação na Virgínia, June Dey esconde sua força incomum, até que um confronto o obriga a fugir. E, nas montanhas azuis da Jamaica, Norman Aragon, filho de um colonizador britânico branco e de uma escravizada Maroon, herdou o dom da mãe e consegue ficar invisível.
Ela Seria o Rei aborda temas como exploração de poder, feminismo negro, rebelião contra o colonialismo e a escravidão, resiliência negra e maternidade. Lançamento previsto para 10 de maio.
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Editora; Ela seria o rei; Lançamento; Wayétu Moore
