A escritora Clara Madrigano (“As Boas Damas”) lançou um novo conto na Amazon.
Na história, Lita fez algo terrível. Mas ela mesma quer contar a história, sobre o que aconteceu entre ela, sua mãe e, especialmente, Dodge.
“Dodge nasceu de uma preocupação minha em relação à ficção: o cachorro morre? Era a pergunta que eu fazia sempre que me recomendavam um livro ou algum filme que contava com a participação significativa de um cachorro. Se o cachorro morria, eu perdia a vontade de ler ou de ver o filme. Era mais forte do que eu. Do outro lado, eu como escritora, e não como leitora, isso também persistia: eu nunca conseguia colocar um cachorro numa história e matá-lo. O cachorro sempre escapava vivo. Uma vez, me questionando sobre os limites da minha própria ficção, fiquei imaginando se eu poderia escrever sobre isso, enfim vencer esse medo; se eu poderia, afinal, escrever sobre qualquer coisa. Então daí surgiu Dodge: uma história em que não apenas o cachorro morre (os spoilers são inevitáveis) mas em que a morte do cachorro serve como catalisador de tudo mais. É claro que Dodge não é apenas sobre isso. É também sobre duas figuras obviamente perturbadas, mãe e filha, e como o cachorro vem a simbolizar essa relação muito frágil entre as duas.”, revelou Clara ao Mais QI Nerds.
Jornalista. Sonho em me tornar uma mistura de Lizzie Bennet e Tracy Whitney, tirando a parte fora da lei. Ler e escrever são o que mais gosto de fazer. Fico nervosa sem um livro na bolsa ou quando não acho caneta e papel quando a inspiração vem. Tenho sonhos a lá filme de Spielberg e ilusões amorosas por Mr. Darcy.
“Dodge nasceu de uma preocupação minha em relação à ficção: o cachorro morre? Era a pergunta que eu fazia sempre que me recomendavam um livro ou algum filme que contava com a participação significativa de um cachorro. Se o cachorro morria, eu perdia a vontade de ler ou de ver o filme. Era mais forte do que eu. Do outro lado, eu como escritora, e não como leitora, isso também persistia: eu nunca conseguia colocar um cachorro numa história e matá-lo. O cachorro sempre escapava vivo. Uma vez, me questionando sobre os limites da minha própria ficção, fiquei imaginando se eu poderia escrever sobre isso, enfim vencer esse medo; se eu poderia, afinal, escrever sobre qualquer coisa. Então daí surgiu Dodge: uma história em que não apenas o cachorro morre (os spoilers são inevitáveis) mas em que a morte do cachorro serve como catalisador de tudo mais. É claro que Dodge não é apenas sobre isso. É também sobre duas figuras obviamente perturbadas, mãe e filha, e como o cachorro vem a simbolizar essa relação muito frágil entre as duas.”, revelou Clara ao Mais QI Nerds.
