Criado por Francylene Silva - 6 de abril de 2014 às 21:03
Chris Astor é um homem maduro, um botânico bem-sucedido, mas, especialmente, um pai amoroso. Sua filha — Becky — é, para ele, seu maior e melhor projeto. Mas a garota, tão amada, tem câncer.
O que pode um pai quando sua filha foi acometida por uma doença assim, nociva? Como diminuir o sofrimento de uma criança tão amada?
Apesar da sua agonia, Chris encontra uma maneira mágica de acolher sua menininha. Para que ela se recupere bem, e mais rapidamente, ele cria um mundo paralelo, cheio de fantasias, e histórias, e personagens maravilhosos que parecem ter o poder milagroso da convalescência.
E nada no mundo, nem sua sanidade, nem seu trabalho, nem mesmo sua mulher serão obstáculos para a determinação deste pai que só tem o propósito de ver sua filha feliz.
Uma história sobre desespero, esperança, invenção e descoberta que ultrapassa qualquer razão, qualquer limite, enquanto você revê tudo aquilo em que acredita.
“A Menina Que Semeava” é o tipo de livro que desperta sua criatividade, você se vê dentro de Tamarisk, o mundo de fantasias, junto com a protagonista, e acaba assim, criando um mundo igual ela fez. Poderia ser um livro daqueles que te fazem chorar litros de lágrimas, mas pela simplicidade e sim, pela escrita gentil e envolvente do autor, você vê que não é para sofrer. Acima de tudo “A Menina que Semeava” é um livro sobre esperança. Pelo final surpreendente e que cada pessoa tem um parecer sobre, percebe que a forma da narrativa não “amarrada” como acontece na maioria dos livros serve para que o autor consiga seu objetivo, o envolvimento, quando você se dispõe a explorar Tamarisk e a história em si. É um daqueles livros para ser refletido e debatido. E é isso que recomendo fazerem.
O escritor americano Lou Aronica é especializado em ficção científica, mas se saiu muito bem com essa história de fantasias com mundos paralelos. Optou por narrar a história com trechos alternados, o que não diminuiu o ritmo da narrativa. Conseguiu implantar realismo, mostrando diversos acontecimentos, comumente vistos no dia-a-dia, como separação, amor, solidão e diversos outros que facilmente apresentam-se em nossa trajetória da vida. Todos nós deveríamos ter nossa Tamarik, todos nós deveríamos ter um lugar de esperança, um lugar que nos ajude a lidar com a nossa realidade, muitas vezes cruel.
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