“Eu matei a morte!”. Dona Laura afirma de maneira veemente para todos que ela foi a responsável pela pequena cidade de Santa Temis, no Amazonas, não ter nenhuma morte registrada há décadas.
A curiosidade de Vicente, seu tataraneto, que busca compreender como tudo isso é possível, serve de guia para o leitor do conto “Antes que a Morte morra”, do escritor Victor Marques.
Em poucas páginas, o autor entrega um recorte dessa história, pela visão da criança criada em meio aos mistérios do lugar. A percepção de Vicente sobre a narrativa é fundamental para o fio de tensão que vai sendo desenrolado. Ao passo que o garoto adentra mais e mais em sua busca, a compreensão sobre o local e sua própria família nos guia a um desfecho ao mesmo tempo inesperado e palpável.
Ao final fica o fascínio da imersão que a escrita objetiva de Victor consegue em uma narrativa curta e impactante.
#Livro
Antes que a Morte morra; resenha; Victor Marques
