Sete Cores da Amazônia: Baseado em HQ, filme explora herança indígena dos Manauaras

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Fruto do edital Prêmio Feliciano Lana da Secretaria de Estado da Cultura de 2020 e em parceria com a TV Encontro das Águas, o longa  Sete Cores da Amazônia é adaptação do quadrinho homônimo de Ademar Vieira e Tieê Santos, lançado em 2018, pelo estúdio independente Black Eye. 
 

O filme conta a história de Sarah, uma menina que vive na periferia de Manaus e que descobre sua origem indígena, quando encontra pela primeira vez a avó que vive na floresta. Segundo a diretora Ana Lígia Pimentel, a intenção é colocar o longa no circuito de festivais nacionais e internacionais. 
 


 

“Pela temática amazônica e todas as questões de Brasil profundo que a história traz para o debate, acredito que vá ter uma boa aceitação no exterior. Vamos inscrevê-lo no Festival do Rio, que é um festival internacional de cinema que ocorre no Rio de Janeiro e no de Gramado também, no de Sundance no Canadá e no São Paulo Film Festival”, contou a diretora.
 

 

O quadrinista Ademar Vieira acentuou que a obra é uma síntese sobre Manaus e a questão da herança indígena dos Manauaras. “A Sarah é uma menina pobre que mora nas palafitas da periferia de Manaus e que desconhece que faz parte de uma cultura milenar e riquíssima, dos povos nativos. Quando eu escrevi a HQ, eu estava querendo falar sobre todos nós manauaras que apesar de termos o sangue indígena, desconhecemos a nossa herança cultural mais profunda“, disse. 
 


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