Criado por Francylene Silva - 28 de abril de 2021 às 18:50
Dois rapazes tentam sobreviver em um mundo dominado por zumbis. A narrativa dos sobreviventes não é nada incomum em meio às obras do gênero. Mas a escritora J. Venegas Álvares inova ao transformar todo o perigo de um apocalipse zumbi em cenário para uma comédia romântica onde as tentativas de sobreviver e de revelar sentimentos guardados surgem com a mesma intensidade.
Em “Nada é tão romântico quanto o fim do mundo”, publicado pela Editora Dame Blanche, Gustavo sempre carregou uma paixão por seu vizinho, Thales. Quando um apocalipse zumbi acontece na cidade, os dois se unem para enfrentá-lo.
Fugindo de heroísmos descabidos e brincando com clichês, a narrativa é contada em primeira pessoa pelo carismático e autodeclarado covarde Gustavo. Por seus olhos acompanhamos as dificuldades que os dois enfrentam no dia-a-dia e temos ainda uma visão clara de seus sentimentos conturbados não apenas pela situação que passam, mas ainda por ter como companhia o rapaz de sapatênis cujas atitudes sempre o deixam desconcertado.
Os pensamentos de Guto estão repletos de incertezas, questionamentos sobre o novo mundo e a imagem apaixonada por esse companheiro de viagem empenhado em não deixar os dois serem mortos em constantes situações de risco. Essas reflexões, por vezes em momentos inoportunos, divertem e tornam leve a narrativa.
O desenvolvimento dos personagens durante a curta história, e a forma como a escritora coloca ritmo na trama sem apressar acontecimentos, colocam a narrativa em um ponto ideal entre o humor, a ação e é claro, o romance. Mostrando que até o fim do mundo pode ser apaixonante.
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