Segredos em “Eu, meu melhor amigo e o cadáver que acabamos de enterrar”

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Ter um amigo tão próximo que se tivesse que enterrar um cadáver seria ele que chamaria. Mesmo já pensado, tudo isso parece distante demais até se tornar real. 
 

Em Eu, meu melhor amigo e o cadáver que acabamos de enterrar, conto de Adrielli Almeida, três rapazes estão em meio a uma situação bizarra. Mas, ao contrário do que o título possa dar a entender, a história não é assustadora. Em uma leve e divertida narrativa conhecemos a habilidade peculiar de Kaio – ele consegue ver fantasmas – e como isso por diversas vezes interfere em sua vida. 
 

Adrielli apresenta personagens carismáticos em um recorte curto da vida do protagonista. Em uma de suas “missões” de prestar favores para que os mortos possam encontrar enfim o  descanso pós-vida, Kaio se vê obrigado a ajudar uma celebridade. Realizar o último desejo de Otávio Augusto, sendo ele tão conhecido, não será nada fácil. E para tal, o socorro do melhor amigo virá a calhar, mesmo ele – dentre as coisas que esconde – nunca tendo confessado para Cedrico ser um mediador de fantasmas.


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