Criado por Francylene Silva - 23 de junho de 2020 às 18:40
Quatro amigas, um segredo horrível. Vinte anos depois, uma delas morre. Na parede a palavra ASSASSINAS escrita em sangue fresco. Agora Dafne, Mariana e Cacau são jogadas em meio a intrigas e segredos e precisam descobrir quem é o assassino antes que faça outra vítima.
Essa é a premissa do thriller “A Segunda Morte de Suellen Rocha”, da escritora Cláudia Lemes, publicada pela Avec Editora. Claudia, em entrevista, contou detalhes sobre a criação da história e ainda sobre como foi escrever sobre temas tão delicados, como preconceito e violência doméstica.
Como surgiu A Segunda Morte de Suellen Rocha?
A história da Suellen nasceu quando eu tinha acabado uma série de projetos e sentia que estava na hora de me dedicar a um novo romance. Eu já queria, há tempos, escrever de maneira bem honesta e sem preconceitos sobre as amizades das mulheres. Eu também me sentia atraída pela ideia de ter um tatuador criminoso, usando sua arte para “marcar” suas vítimas, mas eu não queria nada forçado demais. O resto da ambientação do livro foi surgindo como reação à época em que vivíamos quando o escrevi, em 2016-2017; corrupção política, manipulação da fé, feminicídio e as diárias agressões às mulheres – racismo, gordofobia, controle dos nossos corpos, relacionamentos tóxicos… A partir daí a história foi se formando, tomando corpo.
Quais foram suas inspirações para a criação da história?
Os debates que eu lia diariamente no Facebook, os comentários misóginos em toda e qualquer notícia que eu lia sobre estupro, as discussões políticas… O esgoto da humanidade mesmo, facilmente acessado nas redes sociais.
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