Criado por Jannayna Pereira - 8 de abril de 2020 às 11:52
Com apenas 15 minutos, o curta-metragem ‘Sitara Let Girls Dream’ nos permiti perceber o quanto a luta pelos direitos das mulheres é indispensável, ainda nos dias de hoje.
Sem falas, o que faz a mensagem se tornar universal, o curta retrata a história da menina Pari, uma paquistanesa de apenas 14 anos que sonha se tornar uma pioneira como Amelia Eahart. Ela solta aviões de papel com sua irmã mais nova Mehr, no telhado de casa, sonhando em se tornar uma piloto.
Porém, como acontece, com diversas meninas em todo o mundo, a pequena Pari tem seus sonhos interrompidos e sua inocência abreviada. Ao ser entregue por seu pai em um casamento arranjado, com um homem muito mais velho. Apesar da história se passar na década de 70, infelizmente se mantém relevante até hoje. Segundo dados do Centro Internacional de Pesquisa sobre Mulheres, a cada 3 meninas, 1 se casará antes dos 18 anos nos países em desenvolvimento.
Em poucos minutos a Netflix conseguiu expor um tópico sensível familiar, que acontece em quase todo o mundo, de forma igual ou parecida com a história de Pari. História essa que pode ser assistida em âmbito familiar, acessível e extremamente importante para o mundo. Que aumenta em quem tem a conscientização de seus privilégios e esperançosamente visa poder mudar a vida de meninas, que compartilham o mesmo destino de Pari todos os anos.
A vencedora do Oscar, diretora de Sitara, Sharmeen Obaid-Chinoy é uma ativista paquistanesa que sempre destacou a luta das mulheres contra as adversidades ao longo de sua carreira.
#Desenhos Sharmeen Obaid-Chinoy; Sitara
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