O cenário de terror nacional possui grandes nomes, que produzem obras do gênero seja em forma de histórias em quadrinhos, contos ou livros.
Como forma de divulgar ainda mais as mulheres que dominam o gênero o Mais QI Nerds traz a primeira parte do especial MULHERES DO TERROR. Conheça mais sobre as autoras e suas obras.
Camila Suzuki
Original de Presidente Prudente – SP e morando em São Paulo há uns 13 anos. Designer e diagramadora, já trabalhou (e ainda trabalha de vez em quando) com HQ dos outros, mas a criação das próprias histórias como roteirista é um caminho recente. Apaixonada por terror/horror desde criancinha, gosta de explorar o encontro do insólito com o cotidiano e aspectos de terror psicológico. Faz parte da equipe do Gibi de Menininha – Historietas de Terror & Putaria, participando do 1 e do 2 e tem uma história na Café Espacial #17 junto com a Germana Viana. Dentro do terror tem participação em mais algumas coletâneas que serão lançadas em breve.
Trabalho em destaque:
Gibi de Menininha 1. Coletânea de histórias de terror & putaria. História Amarrados, com arte de Germana Viana: “Garota passa por desilusão amorosa e é abordada por uma estranha senhora que promete trazer o que ela deseja. Ao aceitar a oferta, descobre que certos desejos podem ser caros demais.”
Redes Sociais: Twitter @camayuszka.
CLARICE FRANÇA
É de São Paulo, formada em Rádio e TV na faculdade Cásper Líbero. É editora do site de cultura pop
Nebulla, que busca fazer críticas que envolvam discussões sobre diversidade e inclusão. É escritora e roteirista, trabalhando com os gêneros de fantasia e terror. Na literatura, está terminando a sua webnovel de fantasia urbana,
A Guardiã do Sonhar, com 18 capítulos. Nos quadrinhos, fez parte da coletânea
Gibi de Menininha, hq de terror, como roteirista, que ganhou o 35º Ângelo Agostini como Melhor Lançamento de 2018 e o 31º HQ Mix como Melhor Publicação Mix de 2018. Também participa do
Gibi de Menininha 2. Além disso, já escreveu para a Dragão Brasil e atualmente está escrevendo para a Editora Jambô uma das aventuras da Jornada Heróica do RPG
Tormenta20.
Trabalho em Destaque:
Gibi de Menininha – Uma coletânea de histórias de terror com toques de erotismo (quem estamos tentando enganar?)… De putaria mesmo, escritas e desenhadas por 13 quadrinistas. E se você acha que 13 parece coisa de coven de bruxas, pode (ou não) estar supondo corretamente. Organizado e editado por Germana Viana, Gibi de Menininha começou como uma piada e terminou virando uma ótima desculpa para reunir amigas numa produção conjunta que contraria a ideia preguiçosa de que uma determinada categoria pode ou não ser uma característica nas produções dos quadrinhos feitos por mulheres. E traz, nas seis historietas, um pequeno panorama da produção feminina e, ainda, da diversidade de estilos de terror.
“Fui chamada para participar do Gibi de Menininha pela Germana. Antes eu nunca tinha escrito muito terror, porque sou muito medrosa, mas decidi dar uma chance falando (na primeira hq) de um dos mitos do terror que eu mais consumo, no caso, vampiros. É um quadrinho muito bacana por mostrar, não só as várias faces do terror, mas também que mulheres são capazes de escrever terror e gostam do assunto. Foi muito bacana poder fazer parte do projeto e ainda mais incrível que ele tenha sido tão reconhecido, tanto que estamos caminhando para o lançamento do segundo no final deste ano.”
Redes sociais: Twitter e Instagram @claricecomce
DANA GUEDES
É escritora e roteirista, nascida em São Paulo-SP. Autora de livros de fantasia, terror e aventura, incluindo obras como “Ninho do Medo”, “Homérica Pirataria”, “A Ilha dos Perdidos” e “A Pérola e o Camafeu”, finalista do 2º Prêmio ABERST de Literatura. Escreve desde criança, aos 13 anos venceu um concurso literário de ficção-científica patrocinado pelo canal FOX de televisão e teve sua primeira publicação profissional no ano de 2011. Desde então, já foi autora convidada de diversas antologias, palestrante em eventos de cultura pop e produtora de conteúdos para YouTube e TV por assinatura. Vencedora de um troféu ARGOS pela obra “Vaporpunk”, a qual participa como autora e editora. Também roteiriza Histórias em Quadrinhos e é autora de “Smile Away”, parte da antologia “Delirium Tremens de Edgar Allan Poe” (Ed. Draco, 2018), finalista do Troféu HQ Mix 2019.
Trabalho em destaque:
“Ninho do Medo” – As amigas Elisa e Margô acreditam ter finalmente encontrado o apartamento perfeito. Um imóvel charmoso em um dos melhores bairros da cidade de São Paulo, com um aluguel fácil de pagar. Porém, quando as sombras da noite se derramam, também despertam terríveis pesadelos e uma sinistra realidade que se esconde por detrás das paredes. “Ninho do Medo” é um conto de terror urbano, que prova que o mal pode estar à espreita em todos os lugares, mesmo no coração de uma pulsante metrópole.
Redes Sociais: Instagram e Twitter @dana_aoi
Isabor Quintiere
Nascida em João Pessoa, Paraíba, Isabor é autora do livro de contos A cor humana (2018), publicado pela editora independente Escaleras. Sua literatura é inspirada pela literatura fantástica latino-americana e pela ficção científica. Em 2019, recebeu o Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica na categoria de Horror com o conto “Madres”.
Trabalho em destaque:
Conto “Madres” – Narrado em primeira pessoa por uma mãe que deu à luz um filhote de monstro, uma criatura bestial coberta por escamas, porém do qual nunca recebemos uma descrição objetiva já que tudo está embargado pelo amor materno e pelo carinho que ela sente pelo próprio filho, que cria afastado de tudo e de todos. Nesse conto, a protagonista relembra a vida com o filho, do seu nascimento à morte.
“Acho que Mary Shelley está aí para provar, melhor do que qualquer outro exemplo, que as mulheres sempre semearam grandes obras na área da literatura de terror, de ficção científica e de outras vertentes fantásticas, apesar do ainda pouco reconhecimento por parte da comunidade mais ampla de consumidores do gênero. Acho que é importante que nós, mulheres que produzimos dentro dessa área ou mesmo que só consumimos obras do tipo, busquemos preencher essa lacuna ao conhecer os trabalhos de outras mulheres e divulgá-los. Eu cresci e me tornei escritora com uma bagagem literária quase que exclusivamente masculina, e isso só veio mudar de uns 5 anos pra cá, quando me propus a consumir mais trabalhos de autoria feminina. Isso acrescentou horrores (haha) à minha própria produção. Estamos por aí, desde sempre. Vamos nos encontrar?”
Redes sociais: Instagram: @iquintiere. Facebook: Isabor Quintiere.
“A cor humana” pode ser adquirido entrando em contato por DM/inbox ou pelo site da Editora Escaleras.
Juliana Skwara
É autora de Maratona Do Terror: Perdidos – Contos de Arrepio e do projeto Amor e Good Vibes. Formada em letras pela UFRJ, atualmente trabalha como social media e revisora de textos. É uma das fundadoras do projeto Novos Escritores ao lado do seu noivo, Djan Skwara. O projeto era responsável por incentivar a leitura de novos autores brasileiros e o incentivo do hábito da leitura. Realizaram vários eventos, como a cobertura do Codex de Ouro, Bienal do Rio em 2013 e Identidade Literária em SP. Atualmente, o projeto está em pausa, mas a equipe pretende voltar no futuro.
Maratona Do Terror é o primeiro livro de Juliana Skwara e foi lançado na Bienal do Rio de 2015. Atualmente o livro se encontra disponível apenas em eBook, pois os livros físicos esgotaram. Ele continua na lista dos mais vendidos nas categorias: terror de dar calafrio e infantojuvenil da Amazon.
Trabalho em destaque:
“Maratona do Terror: Perdidos – Contos de Arrepio” começa com a história de Lily, uma Estudante apaixonada por filmes de terror que faz de tudo para assistir à pré-estreia de um filme ao lado dos seus amigos em uma “Sexta-Feira 13”, conto inicial, e termina com a “A casa nº 7”, uma casa mal assombrada em que um casal tem o azar de se abrigar.
Para viver essas e outras histórias aterrorizantes, não deixe de ler.
Obs: Não leia à noite!
Redes Sociais: Twitter – @julianaskwara. Instagram – @juskwara
Adquira Maratona Do Terror
Escritora de terror e suspense psicológicos, com várias obras já publicadas por editoras, revistas e de maneira independente. Ou seja, se tem coisas mortas ou perturbadoras, é com ela mesmo! Tem uma extensa coleção de contos publicados em diversas coletâneas, muitos deles gratuitos, como alguns disponíveis na Amazon, os contos que tem na Revista Trasgo ou ainda a flash fiction publicada na Faísca, da Mafagafo. Suas obras mais conhecidas são Alameda dos Pesadelos, um thriller de suspense, a Série Espelho (Inverso e Reverso, publicados pela Editora Draco), um suspense YA, e Horror em Gotas, uma coletânea de contos de terror independente.
Trabalho em destaque:
Conto “Flora”, publicado na coletânea Histórias (mais ou menos) assustadoras, da Agência Magh. É um antologia com contos de vários autores que são agenciados, com a proposta de subverter os os mitos e criaturas clássicas do terror.
Sinopse: As criaturas das histórias de terror permaneceram quase iguais com o passar dos anos. Mas será que deveriam? Em “Histórias (mais ou menos) assustadoras”, oito autores, iniciantes e veteranos, dão uma nova interpretação a mitos e criaturas clássicas desse gênero. Em “Dez Bolas de Sorvete por um Real”, de Fernanda Castro, uma bibliotecária suspeita que está sendo perseguida por um misterioso serial killer e precisa descobrir como se defender dessa ameaça. Em “Inquérito Nº 2017505: Papa-figo”, de Johnatan Marques, um jovem detetive precisa desvendar o desaparecimento de uma criança e enfrentar seu maior medo no processo. Em “Fogo no Céu”, de Lady Sybylla, uma repórter é enviada para uma cidade do interior para investigar possíveis avistamentos alienígenas. Já em “A Casa Bem-Assombrada”, de Roberto Fideli, uma garota no espectro autista se muda para uma casa e descobre que ela é assombrada de um jeito peculiar. A escritora e editora Anna Martino imagina em “Um Dia a Eternidade Acaba” como seria a vida de um vampiro italiano que não pode se olhar no espelho, comer alho ou chegar perto de crucifixos. Karen Alvares propõe em “Flora” um olhar diferente para as histórias de invasões alienígenas. Em “1999”, de Delson Neto, um grupo de estudantes quer encontrar a misteriosa bruxa da floresta que sequestra crianças, mas, conforme dão prosseguimento à viagem, se deparam com algo totalmente diferente do que imaginavam. E, por fim, no conto “Escultura Negra em Noite Escura”, o veterano escritor Roberto de Sousa Causo narra a história de uma médica que encontra uma estranha escultura à beira da estrada, e descobre, no processo, um segredo terrível.
“Sou apenas alguém que ama escrever e também ama histórias terror, horror e suspense. O que acontece é que, em um mundo ideal, seria só isso mesmo e segue o baile, mas na sociedade patriarcal e machista que vivemos, ser mulher é enfrentar preconceitos e transpor barreiras somente pelo fato de ser uma mulher fazendo x ou y. Mas eu gosto de pensar que insistir em escrever e publicar obras do gênero é resistir e contribuir para mudar esse pensamento retrógrado de que uma mulher só pode fazer o que a sociedade espera dela; não, nós podemos tudo, e podemos fazer as mesmas coisas com a mesma qualidade – ou melhor!”
Redes Sociais: Twitter e Instagram @Karen_Alvares
Bárbara Herdy
Nascida no Rio de Janeiro. Apenas Respire, seu romance de estreia, arrebatou os fãs com o amor entre Kate e Peter. O Colar de Amaia é a sua primeira fantasia contemporânea com publicação no Wattpad narrando à aventura de um grupo de arqueólogos desvendando um mistério que mudará o mundo. Define-se como uma autora de todos os gêneros e tem um canal no youtube, “Hey, Mates!”. Sonha com o seu flat em Londres, em ter um cachorro, casar com Richard Armitage e ter a sua marca de café. Não necessariamente nessa ordem.
Trabalho em destaque:
Conto Efeito Borboleta – Em Niterói, Lara e os seus amigos Edu, Paula, Michele e Diego se encontram no cinema em comemoração ao Dia das Bruxas. Com a sua intuição apitando, Lara acredita que há algo de sobrenatural cercando-a e mal sabia que de telespectadora, ela passaria ao papel de sobrevivente, correndo contra o tempo para escapar das garras de uma criatura sobrenatural com sede de sangue.
Mayara de Godoy
Mayara mora numa cidade no interior de SP. Começou a escrever já na adolescência mais tardia com 16 anos, quase 17, e foi na base da fanfic. Decidi, então, que não iria cursar arquitetura, pois queria ser escritora. Se dedica desde então, com uma escrita mais séria e estudos. O colega e escritor Irineu Curtulo foi (e ainda é) um grande responsável por incentivar ela a continuar.
Tem 3 livros publicados fisicamente: O conto Vida Bela Para a Fera, na antologia Demontale – As Matadoras do Submundo; Banco Imobiliário, conto vencedor no top5 da seleção para a antologia O Lado Sombrio do Sítio; e o livro infantil A Alegria dos Três, ilustrado por Felipe Tognoli e publicado pela querida Editora Folheando, da qual é representante no estado de São Paulo. Também publica alguns microcontos no instagram (@mayara.autora) e tem dois contos publicados digitalmente: Águas Turvas, disponível na Amazon, e Transpasse, Oblívio e Perdão,
disponível gratuitamente.
Faz parte da Hardcover, a academia de Storytelling criada pelo escritor best-seller André Vianco, e também é associada ABERST (Academia Brasileira de Romance policial, Suspense e Terror).
Atualmente estou trabalhando num livro com uma pegada mais dramática pra me desafiar a sair da zona de conforto da escrita sombria.
Trabalho em destaque:
Conto Banco Imobiliário, publicado na antologia O Lado Sombrio do Sítio, que ganhou entre os cinco melhores da seletiva.
Imagine que o mundo encantado do Sítio do Pica-pau Amarelo de repente se torna escuro e sombrio, cheio de novas e horripilantes descobertas. É o que o leitor encontrará nas páginas desta inovadora antologia de contos, organizada por Felipe S. Mendes em parceria com a Hardcover, o autor best-seller André Vianco e a Lura Editorial. O Lado Sombrio do Sítio vem trazer em suas páginas alguns contos de terror e suspense, cada qual escolhido com a singela pretensão de resgatar e homenagear as mais belas histórias de Monteiro Lobato, que mexeram com o imaginário infantil de gerações através de seus ricos personagens folclóricos, mas agora com um toque bem sombrio.
#Livros
Gibi de Menininha; Mulheres do terror
