Criado por Francylene Silva - 31 de julho de 2019 às 13:47
O livro A Fraternidade, do escritor Fernado Luiz, utiliza todas as características dos vampiros tradicionais em uma história que mescla a real história de Vladislau Tepes, lorde empalador, com personagens clássicos de Bram Stoker.
Na trama, vampiros e lobisomens vivem uma relação instável após a morte de Drácula. Com isso, novas leis foram criadas, e a Igor, o lacaio do Conde, ficou a tarefa de encontrar um herdeiro humano que guarda a essência vampiresca em seu sangue, provindo da linhagem de Vladislau Tepes, o único capaz de liderar os vampiros.
O estudante universitário Dimitri Skapov é tirado de cena, logo quando descobre o segredo de Alira, a líder da casa negra mais badalada do Campus. Mal sabia ela que o jovem retornaria diferente, com um charme Dracul, tçao conhecido por ela. Treinado por Vladmir Notoryev, o agora Conde de Dracul, ao lado do lobisome chofer Velcan, enfrentará a bela e sedutora Alira na intenção de impedir mais mortes e mostrar ao Coven que a noiva de Drácula ainda vive e que, no passado, todos foram enganados.
Fernando Luiz revelou ao Mais QI Nerds detalhes sobre a criação de A Fraternidade. Em entrevista, o autor ainda contou sobre a intenção do livro de dar aos leitores “um lembrete de onde tudo começou”. Esqueça vampiros que brilham e lobisomens fofos, os clássicos personagens estão de volta.
Confira:
Como definiria “O Novo Conde”?
Vladmir Notoryev é tetraneto de Vladislau Tepes, o herdeiro consanguíneo de drácula. Em A Fraternidade o mundo dos vampiros está passando por mudanças e existe a necessidade de um líder, embora exista o conselho dos anciãos, os vampiros buscam algo nobre. Um novo conde para lembra-los de que não são monstros como as histórias pintam.
O livro é uma mescla do clássico de Bran Stoker com a real história de Vladislau Tepes. Como surgiu a ideia da história?
Vampiro clássico, imortal até que encontre o sol. Isso perdeu a essência com a chegada da série crepúsculo. As pessoas pararam a se inspirar em Stoker e Rice para se inspirar em Meyer, isso não é um crime, mas a cada dia nos distanciamos dos clássicos. Atualmente vampiros brilham ou andam ao sol. A Fraternidade é recheada de referências aos clássicos, um lembrete de onde tudo começou.
O livro possuirá uma continuação ou é volume único?
Assim como Drácula, A Fraternidade detém um final único, a história tem começo, meio e fim. Mas nada impede a existência de novas aventuras para o Conde. Trabalhar com a linha genealógica de Vladislau abriu um leque de possibilidades, o fato de um herdeiro vivo nos leva a querer desbravar esse meio ainda desconhecido.
Como iniciou na carreira de escritor?
Escrevo desde 2012, A Fraternidade é meu sexto livro publicado, mas o primeiro sobre vampiros. Uma aposta arriscada usar Stoker como base.
Quais considera as suas influências no mundo literário?
Carlos Dummond De Andrade, Alexandre Dumas, Edgar Alan Poe, Buckovisk e, é claro, Bran Stoker.
O que sempre quis responder sobre o livro e ninguém nunca perguntou? Nos diga a pergunta e a responda.
A pergunta é basicamente um spoiler, mas nunca me questionaram o fato de ter dado a Igor, o final que teve.
Igor é um personagem icônico em toda narrativa de Drácula, pode não ter o mesmo nome, mas Drácula sempre tem o seu fiel servo, cambaleante e corcunda. No filme Van Helsing, ele trabalhava para o Dr. Frankenstein, no filme Drácula, morto mais feliz, ele era o fiel e atrapalhado mordomo. Em Drácula a história nunca contada, Igor está presente para trazer seu mestre de volta à vida e em A Fraternidade, Igor é o herói. Apesar de todo desprezo que Vladmir tem por ele, o mordomo corcunda, recebeu um final digno de toda sua história, seja ela em filmes ou livros, todos eles fieis ao seu mestre.
#Livros A Fraternidade; Editora Skull; Entrevista; Fernando Luiz
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