Resenha “O Resgate do Paladino”, de Marcos Mota

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Sinopse: Seis OBJETOS DE PODER foram encontrados nas terras de Enigma e seus possuidores caminham rumo à capital do reino para mostrá-los à rainha. Mas, o que Isaac, Gail, Arnie, Le Goff, Aurora e Pedro não desconfiam é que as forças das trevas também se movem sorrateiramente em um novo despertar.
A vilania e a maldade serão expostas, assim que um paladino for raptado, e os possuidores se descobrirão envolvidos por um jogo engenhoso e mortal. Com poderes tão diversos e personalidades tão distintas, conseguirão eles sobreviver aos perigos do traiçoeiro Pântano Obscuro para onde o paladino foi levado?
Nada será o que parece

 

O Grande Encontro 

 

O Resgate do Paladino, quarto livro da série Objetos de Poder, do escritor Marcos Mota, mostra que muitos mais perigos estarão no caminho dos possuidores dos poderosos e misteriosos artefatos.

 

 

O livro mostra o momento mais aguardado até então pelos fãs da saga; Issac, Gail, Arnir, Le Goff, Aurora e Pedro finalmente se encontrarão. Tendo suas histórias protagonizadas de forma paralela ao longo dos três primeiros volumes, os seis detentores dos objetos que utilizam dos mais diversos conhecimentos, como história, geografia e matemática como base de seus poderes, terão agora, além de lidar com as descobertas da utilização dos instrumentos, que se revelam gradativamente, como ainda descobrir como eles, os objetos, se comportam na presença dos demais.

 

Em meio a isso, o agora enorme grupo, que além dos detentores conta com aqueles que os ajudam na jornada, terá ainda de descobrir como conviver ao lado de pessoas tão diferentes, o que pode gerar conflitos. Não a toa, o quarto livro é o maior da saga até então, contando com mais de 300 páginas.

 

Se a cada livro, o autor apresenta questões próprias às narrativas, mesmo elas sendo atacadas a uma mesma saga – seja colocando em voga a responsabilidade de se ter poderosos artefatos, seja na complexidade das relações amorosas e de confiança – no quarto livro, o destaque está na percepção da magnitude do contexto que estão inseridos, sendo peças de uma grande trama, onde o perigo e as provações serão ainda maiores que o esperado. Ele ainda explora o passado da fada Una, a única a já ter participações em mais de um livro anteriormente, o que foge do protagonismo dos possuidores do objeto, acentuando essa questão de a história ser maior que eles.

 

 

A escrita de Marcos Mota é objetiva, tendo descricões concisas. Ele consegue realizar a transição das perspectivas, que são diversas, sem cortes bruscos, sendo a narrativa e falas dos personagens apresentadas de forma natural.

 

Apesar de apresentar alguns esclarecimentos, outros questionamentos surgem e a imprevisibilidade da narrativa serve como combustível para o leitor aguardar com ansiedade a continuação da saga, que contará ainda com mais três livros, sendo o próximo “A Montanha da Loucura”. Que a aventura continue!

 


#Livro  


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