Conheça a animação brasileira “O Caçador de Árvores Gigantes”

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Estrear no Festival Internacional de Animação, ou mais conhecido, Anima Mundi, não é para qualquer um. E falando sobre uma produção brasileira, o feito se torna ainda maior. Ser selecionado para o festival é estar ao lado de ilustres nomes nacionais e internacionais.

 

O Caçador de Árvores Gigantes” é a primeira produção do porto-alegrense Studio Pakoto. O filme retrata a jornada de um menino que descobre no quintal de sua casa uma arca com um mapa que revela o destino das árvores vendidas para os reis no céu. Ele e seu amigo então decidem partir em busca dessas belas árvores prisioneiras.

 

Com uma equipe de 12 pessoas, que realizaram todas as etapas desde a pré-produção do curta, o estúdio já almeja outros desafios que envolvem o desenvolvimento de um próximo filme, a criação de um game e ainda uma série de quadrinhos. Para saber sobre os futuros projetos e ainda sobre a criação do primeiro filme, falamos com a mente por trás do filme, o  diretor, Anttonio Pereira:

 

– Como surgiu O Caçador de Árvores Gigantes?

 

A primeira ideia que tive para criar a história do filme foi através de uma árvore de verdade, uma árvore muito grande, perto do lugar onde eu nasci. Depois fui criando o enredo, personagens, baseado em algumas lembranças da infância e aos poucos o projeto foi ganhando forma, de um modo bem natural. Sempre quis fazer uma história que tivesse o foco em natureza e árvores, sempre gostei muito deste tema.

 

– Quanto tempo durou a produção?

 

A produção do filme durou 10 meses, entre 2015 e 2016, mas a ideia para o filme, veio muito antes e amadureceu durante muito tempo. Na época que comecei a desenvolver a ideia para o projeto, eu trabalhava em um outro estúdio de animação na minha cidade, Porto Alegre, e sempre na viagem para o trabalho ficava elaborando novos conceitos, ideias e desenhava tudo quando chegava em casa a noite.

 

– Quais as dificuldades de fazer animação no Brasil? Como está este cenário atualmente?

 

Vejo o cenário atual de forma bem animadora. A atenção para o formato e investimento tem aumentado nos últimos anos, o volume de trabalho e empresas no ramo também parecem ganhar números cada dia maiores. Ainda há dificuldades, como uma melhor organização do mercado, captação de recurso, distribuição, mas acredito que tudo isso irá melhorar, conforme o mercado amadurece.

 

– Qual a sensação de ver o filme alcançando o grande público através do Anima Mundi? Há planos para exibições em outro festivais ?

 

Não podíamos ficar mais realizados com a participação no Anima mundi, optamos por priorizar nossa estreia lá. Foi uma grande felicidade ver ele aceito para o festival, mas vemos como o primeiro de muitos festivais que ainda estão por vir para o Caçador de Árvores Gigantes, queremos fazer uma distribuição em escala internacional e alcançar um grande público.

 

Quais os próximos projetos do Studio Pakoto?

 

Este é o primeiro filme do Studio Pakoto e aproveitamos o lançamento do Caçador de Árvores Gigantes, para colocar nossa empresa no mercado, já estamos desenvolvendo um próximo filme, O Senhor do Tempo, que esperamos poder lançar no próximo Anima Mundi, entre outros projetos como um game, chamado Hoh e uma Série de Quadrinhos chamada Pindorama.

 

 


#Filmes   ; ; ; ;


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