Criado por Francylene Silva - 5 de março de 2016 às 11:33
O nome da HQ é autoexplicativo, são “3 Histórias de Terror e Uma Nem Tanto”. Com traço limpo e expressivo, Flávio Luiz remonta uma obra que tem como ponto principal reavivar os clássicos quadrinhos de terror das décadas de 1970 e 1980. Para tal, conta com a parceria de Lica de Souza, que assina o roteiro de três, das quatro histórias.
São diferentes facetas e linguagens exploradas, o silêncio mórbido, o diálogo sombrio, a música como expressão. Os cenários escolhidos também são diversificados, a dupla levou o terror a acontecer desde em um claro e inocente parque à já tão explorada casa abandonada.
Em “O BANQUETE”, história inédita que abre a coletânea, são apresentados diversos elementos clássicos utilizados em enredos do gênero. O terror é explicito, sendo utilizada a recorrente figura da garota fugindo da tempestade. Destacamos a história “INOCENTES”, a melhor da coletânea, com roteiro excepcional. A utilização do silêncio, aliado aos expressivos traços, deram o tom certo a esse terror psicológico extremamente perturbador.
A ganância é o monstro que assombra em “A VELHA MINA”. E o sugerido último quadrinho da história a fecha de forma incrível. O que esperar de uma inocente conversa de desconhecidos? “O ÚLTIMO CIGARRO” mostra como um simples papo sobre a vida pode ser intimidador. O desfecho é impactante.
#Quadrinhos 3 Histórias de Terror e Uma Nem Tanto; coletânea; crítica; Flávio Luiz; HQ; Lica de Souza; Nacional; quadrinhos; resenha; Terror
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