Resenha: Sexo, tensão e reviravoltas em “Dedos Mágicos”

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Em uma conversa de bar diversas histórias são contadas, algumas críveis e verídicas, outras fantasiosas e engraçadas, em sua maioria, interessantes. Donos de bar então, estes sim, tem as melhores, do “eu ouvi falar” ao “eu vi tudo com os meus olhos”, repletas de tensão, acontecimentos inusitados e sexo.  “Dedos Mágicos”, primeiro trabalho conjunto dos brilhantes Marcatti, que assina o roteiro, e Laudo Ferreira, responsável pela arte, tem tudo o que uma boa história de bar contém, sendo este um dos principais cenários, pano de fundo dos desdobramentos de um inusitado e bizarro triângulo amoroso.
 

Assim como o rapaz que para em um boteco para tomar uma, enquanto o temporal não vai embora, somos guiados por uma história repleta de paixão, desejos lascivos e reviravoltas, até um surpreendente final.
 

A HQ utiliza da atemporalidade, tirando algumas referências que podem despertar lembranças de algum tempo, e da falta de identificação dos personagens para acentuar a sensação de que aquele pode ser qualquer bar, aquela história pode ter acontecido com qualquer um. Isso é evidenciado ainda pelos personagens dessa trama, uma jovem amante, uma ex-mulher furiosa, um homem quebrado após a separação, que a princípio podem parecer clichês sendo figuras tão utilizadas, mas a forma como a dupla faz uso delas é instigante.
 

A introdução da HQ é de Lillo Parra (“La Dansarina”) que consegue, através da nostalgia esmiuçar a “alma de boteco”  que permeia toda a HQ.
 

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#Quadrinhos   ; ; ; ; ; ; ;


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