Criado por Francylene Silva - 24 de julho de 2015 às 12:18
Após a proposta de douglas MCT, publisher do Lamen, Heitor Amatsu decidiu embarcar da ideia e levar a história de “Loki” para o portal. A história, que tem como referência a mitologia nórdica, terá algumas páginas publicadas toda sexta-feira, a partir do dia 24 de julho.
De acordo com Amatsu, o primeiro capítulo do mangá contará a historia de um bardo que teve sua felicidade roubada por Loki, mostrando sua vida depressiva e um final inesperado. Os próximos, serão sobre um dos filhos de Loki e sua jornada.
O artista concedeu entrevista exclusiva ao MAIS QI NERDS, onde além de comentar sobre a criação de “Loki”, falou sobre suas referências no mundo dos quadrinhos.
Confira a entrevista:
MAIS QI NERDS – Como surgiu “Loki”?
Heitor Matsu – Posso dizer que o jogo Ragnarok Online me influenciou bastante a principio. Lá pros meus 14anos, sempre quis fazer uma história sobre o cenário do jogo, até iniciei o projeto, divulguei em alguns sites de mangá e realmente teve um sucesso que eu não esperava. Com o tempo vi que poderia fazer algo melhor sem ter o cenário do jogo e que fosse autoral, então Loki nasceu.
O que ajuda na hora da criação?
Pesquisar e ler. Sempre que vou iniciar uma história procuro a fundo sobre o tema ou até outros temas interessantes que possam ser inclusos no cenário, juntando o útil ao agradável.
Como foi seu início no mundo dos quadrinhos?
Comecei a criar meu primeiro roteiro aos 9, 10 anos. Depois, desenvolvi várias outras histórias que hoje estão na gaveta. A primeira obra que comecei a trabalhar de verdade foi Loki, mas como disse, com outra pegada, outro cenário. Já fiz outros como Yuro no Kage, Rá-Tim-Bum, e um que poderá aparecer no futuro, Hero. Já estive em projetos como a Conexão Nanquim, Mangá Pride, e agora no Lamen, e com boas esperanças para um futuro nos quadrinhos.
Quais suas referências nos quadrinhos?
Alguns dos que admiro e uso como referências são Lobo Borges, Lee Myoung Jin, Naoki Urasawa e Masakazu Katsura.
O que acha do momento atual do mercado nacional de quadrinhos?
Tenho esperanças muito boas, o mercado de mangás no Brasil está crescendo, dá para ver isso, mas ainda não é o suficiente. Temos um material muito bom, de alta qualidade, mas ainda falta mais divulgação e aceitação do público. Ainda existe aquele tabu de que o que vem do Brasil não presta, mesmo que não seja mais como antes, é preciso quebrar isso de vez, os trabalhos daqui são de qualidade, é só aceitar.
Quais outros trabalhos você tem em desenvolvimento ou publicado?
Ultimamente estou refazendo Rá-Tim-Bum. Também tenho o projeto chamado Hero, apenas um one-shot, que divulgarei um dia.
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