Criado por Alana Oliveira - 14 de setembro de 2014 às 15:00
Já faz algum tempo que estava querendo escrever sobre Gantz. Li o mangá no ano passado, logo depois que foi anunciado o fim da história que durou 13 anos. Depois que comecei a ler foi difícil parar.
Gantz é um mangá seinen (possui também nudez e sexo)de Hiroya Oku que conta a história de Kei Kurono, de 16 anos. Ele e seu amigo de infância, Masaru Katou, morrem atropelados por um trem. Em seguida, são transportados para participar de um jogo comandado por uma esfera negra, o Gantz. Pode parecer meio difícil de imaginar, mas quando se começar a ler as coisas fluem com muita facilidade.
Para mim, Hiroya consegue fazer uma história simples e doida se tornar super interessante e envolvente. Tenho visto isso em Inu Yashiki, mangá que ele começou a publicar esse ano e que tem como protagonista um trabalhador assalariado que é mal visto por seus familiares.
Além do mangá, Gantz ganhou uma versão em anime com 26 episódios e dois live-actions. Comecei vendo o anime e isso me motivou a procurar o mangá, pois sabia que o final do mesmo era filler. Já os live-actions confesso que não cheguei a ver, minhas experiências passadas com filmes atuados por japoneses não foi das melhores. No entanto, fiquei sabendo que o live-action tem um final alternativo.
Depois de falar sobre estes detalhes gostaria de dizer que o enredo de Gantz é muito interessante. A história foca no comportamento das pessoas e apresenta personagens mais humanos e por isso, imperfeitos e até mesmo mesquinhos. O próprio protagonista é um exemplo disso, Kurono é um garoto inseguro, individualista e pervertido, mas mesmo assim carismático e que evolui com o tempo.
As ilustrações do mangá também são muito bem feitas, dá gosto ler. Os personagens, armas, as criaturas que eles enfrentam. Enfim, tudo. Até mesmo as cenas dramáticas ou de ação são boas e passam ao leitor a exata sensação que os personagens estariam sentindo.
O lado negativo de Gantz é que ficaram muitas lacunas na história sem explicação ou mal explicadas. E no fim, no auge de tudo, as coisas acontecem tão rápido e ao mesmo tempo praticamente. A sensação é de que o autor chegou em um certo ponto e começou a correr com a história para que ela fosse finalizada logo. Ouvi boatos de que Hiroya estava sendo pressionado para terminar Gantz e por isso teria ficado assim, mas isso não foi confirmado. De qualquer forma, recomento sempre este mangá, ele se tornou um dos meus favoritos e também iniciou minha paixão por seinen.
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