Análise do primeiro episódio de “Zankyou no Terror”

Esta semana o Mais QI Nerds trás para vocês um anime interessante que foi lançado recentemente: Zankyou no Terror (se traduzido, “Ecos do Terror”– ou algo assim). Criado pela MAPPA e com direção de Shinichirō Watanabe, o anime estreou no Japão no último dia 10.

Zankyou no Terror não tem previsão para ser lançado no Brasil. No entanto, a autora que vos fala assistiu ao primeiro episódio e vai compartilhar agora com vocês sua opinião.

Apesar do nome, a história não fala sobre zombies ou monstros tentando dominar o mundo. Ela começa apenas com dois meninos roubando um laboratório em um lugar isolado. Estes meninos, por sua vez, se chamam por números: Toji Hisami é Twelve e Arata Kokonoe é Nine. Ambos conhecem Lisa, uma menina quieta e misteriosa que sofre bullying na escola. Ela também é uma personagem principal e, para mim, uma incógnita, mesmo  para o primeiro episódio.

Então temos um anime de escola, mas não daqueles que a menina sai de casa atrasada correndo com uma torrada na boca. Zankyou no Terror é do tipo que já começa em um ritmo mais violento e pesado. E a dupla de garotos já se mostra do tipo não muito inocente ou de passado limpo.

Lisa, por outro lado, lida com certas situações proporcionadas pelos dois de forma surpreendente e por isso a considero interessante. Ela não é alívio cômico e não será uma personagem descartável, tenho certeza.

A narração é boa, não é algo parado, e cada ação dos meninos gera uma consequência. Outro ponto interessante da história é que os três estudarem na mesma escola não foi uma coincidência (para entender o porquê só mesmo assistindo).

O que também me chamou atenção foi a abertura do anime, bem diferente de muitas que já vi. Trigger é composta por Yoko Kanno e interpretada por Yuuki Ozaki, vocalista da banda Galileo Galilei. Já o encerrramento, Dare ka, Umi o. (誰か、海を。, “Somebody, the Ocean.), é cantada por Aimer e composta pela banda Kanno.

Então é isso pessoal, indicamos sim esse anime para vocês. A história é interessante, os personagens cativam e a narração não é algo maçante e tedioso. E mais importante, não tem fanservice nesse anime. Vale a pena acompanhar!