Criado por Jannayna Pereira - 30 de março de 2014 às 20:56
O Sepaktakraw surgiu há mais de 500 anos no Sudeste da Ásia, mas precisamente na Malásia, e até hoje essa espécie de futvôlei radical é mania entre as pessoas de lá. O nome vem de duas línguas: Sepak é “chute” em malaio, Takraw é “bola” em tailandês.
O Takraw como também é conhecido, inicialmente era jogado em círculo, onde um jogador passava a bola para o outro sem deixá-la cair. Atualmente o esporte é jogado por duas equipes de três jogadores, separados por uma rede. Os times pontuam quando a bola toca o chão da quadra adversária. Para passar a bola por sobre a rede é permitido usar qualquer parte do corpo, as únicas exceções são mãos e braços.
São permitidos no máximo três toques antes de passar a bola para o lado adversário da quadra, sendo que, um mesmo jogador, pode, sozinho, executar estes três toques. É permitido bloquear, desde que mãos e braços não toquem a bola e o jogador não toque a rede.
No início a bola era feita de um tipo de bambu chamado rattan. Na década de 80, passou a ser produzida em tecido sintético. A quadra possui 13,40 metros de comprimento por 6,10 metros de largura, a rede possui 1,52 m de altura (masculino) e 1,42 m (feminino).
Além da Malásia, Tailândia, Myanmar, Cingapura e outros países asiáticos dominam o cenário da modalidade, que conta com campeonatos mundiais, porém, ainda não conseguiram alcançar o status olímpico.
O esporte foi trazido ao Brasil pelo arquiteto pernambucano, Hilário Nóbrega da Cunha, hoje chamado de “Charles Miller do Sepaktakraw” que conheceu a modalidade em Bali em 1989. O arquiteto levou dez anos para conseguir introduzir a modalidade no Brasil, sua cidade natal, Olinda/ PE se tornou a capital brasileira do Sepaktakraw.
Além de ser muito parecido como o nosso futevôlei, o Takraw é uma mistura de futebol, voleibol e artes marciais. Por esse motivo, muitos jogadores brasileiros são “importados” desses esportes, e até mesmo da capoeira para jogar Sepaktakraw. A facilidade dos brasileiros em dominar a bola e fazer acrobacias, os tornou por quatro vezes campeões mundiais em sua categoria (2000, 2003, 2007, 2010), no maior evento do esporte a Copa do Rei da Tailândia.
Fonte: takraw
Vídeo da Ass. brasileira de Takraw:
=http://www.youtube.com/watch?v=JtFL6czWX1M&w=560&h=315
#Curiosidades Associação brasileira de Takraw; Charles Miller do Sepaktakraw; Cingapura; Hilário Nóbrega da Cunha; malásia; Myanmar; Sepak; sudeste da ásia; Tailândia; takraw
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