Empresa chinesa usa “Flappy Bird” como fase em processo seletivo

Você já ouviu falar do app “Flappy Bird”? Atualmente o jogo está tão famoso entre os aplicativos para celular smartphone que uma empresa chinesa resolveu colocá-lo como requisito para preencher uma vaga de desenvolvedor de games. A empresa Wuhan Wei Pei Information and Networking gerou um anúncio em que desafiava os canditados a jogarem o joguinho por 20 minutos, porém não se sabe se é necessário jogar o título sem morrer ou apenas ter paciência para levá-lo por 20 minutos. O jogo consiste em levar um pássaro entre os obstáculos sem se chocar e casa obstáculo ultrapassado é um ponto adquirido.

O jogo Flappy Bird foi lançado em Maio de 2013 pelo vietnamita Dong Nguyen, porém somente no começo desse ano tomou notoriedade por conta dos excessivos vídeos de usuários no Youtube reclamando da dificuldade que é ultrapassar os obstáculos. A empresa chinesa alegou que usou o jogo para chamar atenção dos candidatos e disse também que é uma boa forma de avaliação da personalidade dos futuros empregados. Como pré-requisito o Flappy Bird pode fazer com que poucas pessoas consigam passar a primeira etapa desse processo seletivo curioso, já que é uma proeza árdua jogar o jogo durante 20 minutos sem morrer.

Além da polêmica dificuldade, no dia 9 de Fevereiro o seu criador resolveu tirá-lo do ar, mesmo arrecadando US$ 50 mil por dia. Dong Nguyen alegou não aguentar tamanha publicidade em cima da sua criação e incomodo ao próprio. Essa notícia pegou seus usuários de surpresa. Nguyen também não expressou desejo de vendê-lo ou outro motivo para repentina retirada senão “não estar aguentando mais tamanho sucesso”. Segundo Dong Nguyen, o jogo foi criado em 3 dias apenas por ele, e seu sucesso é por conta da simplicidade em controlar o pássaro.

Nguyen continuará programando para empresa que trabalha, a “Gears”, porém sobre Falppy Bird não quer ouvir mais. Em seu twitter mando um recado para a imprensa “A imprensa está supervalorizando o sucesso dos meus jogos. É algo que eu nunca quis. Por favor, me deixem em paz”.