Criado por Lizandra Lili - 7 de fevereiro de 2014 às 12:49
Vamos falar de algumas princesas Disney, Branca de Neve, Cinderela, Ariel, Bela e Tiana, se você já leu a matérias do Mais QI Nerds sobre o lado negro das historias infantis, então essa matéria não irá estragar a sua infância.
Branca de Neve, criada nos anos 30 foi o primeiro longa da Disney que ganhou o oscar de melhor animação. A historia que a Disney mostra é de uma menina (alemã) que tem uma madrasta louca que manda matar ela, mas no final tudo fica certo. Nesse filme Branca de Neve não tem muita personalidade.
Vendo os filmes recentes que fazem um remix da historia da Branca de Neve, muitos exageram. O filme Branca de Neve e o Caçador mostra uma Branca de Neve mais guerreira (não era necessário várias coisas que aconteceram no filme) e outro filme da Branca de Neve que foi lançado no mesmo ano foi Espelho, Espelho Meu. O filme pecou nas roupas e na ideia que os anões sempre são os mocinhos.
A Disney criou um padrão com Branca De Neve, mesmo que não tenha sido intencional. Toda princesa tem que ser salva, ela não pode tentar lutar contra o vilão ou contra a situação em que está. Não que a Disney não faça personagens femininas interessantes, só que prevalece da ideia de a princesa sempre ser salva.
Cinderela, criado em 1950 é a mocinha que sofre abusos da madrasta e das meias irmãs e seu grande sonho de acordo com o que ela canta no inicio, é ter uma vida melhor. Mas ela não faz absolutamente nada para realizar esse sonho.
A cena onde as meia-irmãs rasgam o vestido de Cinderela e vão embora me deixam meio perplexa, a Cinderela é francesa (embora tenha versões italianas) e deve ser mais ou menos da época renascentista. Então talvez Cindy não pudesse arrumar um trabalho para se sustentar. Mas até mesmo a ideia de se casar por interesse, é melhor do que sofrer aqueles abusos (e a madrasta foi muito burra deveria ter investido na Cinderela).
Ariel, criada em 1989, a versão Disney agora muda um pouco, a mocinha salva o mocinho e Ariel tem uma personalidade uma coisa inovadora se comparar com a Branca de Neve e até a Cinderela.
Agora vamos falar do filme Disney, A Bela e a Fera. É uma historia tão conhecida que até hoje Hollywood ainda a usa. Temos até uma série de TV norte americana com uma versão moderna da Bela e a Fera (“Beauty and the Beast”).
No filme vemos a mocinha Bela que não deseja se casar com um príncipe, e que é uma apaixonada por livros. O mocinho, no início do filme, era um cara egoísta, grosseiro e mimado. A bruxa que faz uma pegadinha com ele aparece como uma velha horrorosa, para ver qual seria reação dele perante ela. Realisticamente quantas pessoas abririam a porta para uma velhinha com cara de buldogue? Especialmente se você é da Realeza.
Parece cruel, mas realisticamente as pessoas não abririam as portas para uma velhinha com cara de buldogue, então foi meio cruel a bruxa ter condenado o Adam (esse é o nome da Fera) e os criados do castelo.
Seria mais interessante se a bruxa visse o Adam sendo egoísta, mimado ou grosso com os criados do castelo, faria mais sentido. Do jeito que a Disney fez você acaba não sentindo muita simpatia pela bruxa, que diga se de passagem nunca mais é mencionada.
O filme a Princesa e o Sapo, foi criado em 2009 para ser um tributo as princesas Disney apesar de quebrar um pouco a fórmula. Primeiro Tiana não quer saber de namorado, ela quer abrir o próprio restaurante e trabalha muito para realizar esse sonho.
O mocinho é um príncipe boa vida que estava falido, o vilão usa tudo para enganar o príncipe e assim conseguir pegar dinheiro e almas para os demônios com quem ele trabalha.
Tiana tem muita personalidade e até defeitos assim como o mocinho da historia, o que torna a historia interessante de ver. E diferente das outras princesas,Tiana não espera um milagre ou mágia para ver os seus sonhos se tornarem realidade, ela vai à luta e consegue realizar o seu sonho com o próprio esforço.
Frozen, criado em 2013, é um filme totalmente diferente. Ele não mostra o príncipe encantado salvando a princesa (não tem príncipe encantado) e nem tem rainha má. O filme mostra o relacionamento entre duas irmãs, e que uma delas sofreu negligencia dos pais.
O filme não foca no amor da mesma maneira que os outros filmes, mas sim no amor fraternal, além de mostrar personagens complexos e interessantes, e isso vale até mesmo para o vilão.
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