Resenha: O Hobbit – A Desolação de Smaug

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Sinopse: Após iniciar sua jornada ao lado de um grupo de anões e de Gandalf, Bilbo Bolseiro segue em direção à Montanha Solitária, onde deverá ajudar seus companheiros de missão a retomar a Pedra de Arken, que fará com que Thorin obtenha o respeito de todos os anões e o apoio na luta para retomar seu reino. O problema é que o artefato está perdido em meio a um tesouro protegido pelo temido dragão Smaug. Ao mesmo tempo, Gandalf investiga uma nova força sombria que surge na Terra Média.

 

 

Critica / Resenha:

Com a voz marcante e impressionante de Smaug (Benedict Cumberbatch) ainda em meus ouvidos vou tentar transcrever a aventura de Bilbo Bolseiro, Thorin Escudo de Carvalho e a Companhia de Anões. O Hobbit: a Desolação de Smaug não desapontou os fãs, pois está com um tom mais sombrio, repleto de ação e surpresas ao longo da narrativa.
É nítido como Peter Jackson se sente tão a vontade em retratar a Terra Media para as telonas, que fez como Tarantino uma participação como ator, rápida que pode até passar despercebida para quem não prestar atenção desde o começo. Nessa segunda narrativa temos tudo novo, uma nova terra média é apresentada assim como a taberna em que Gandalf (Ian Mckelle) se apresenta a Thorin (Richard Armitage), a Floresta Negra e os habitantes da cidade do lago, todos os detalhes de Erebor, A Montanha Solitária.
Uma produção impecável de Peter Jackson e da coprodutora Philippa Boyens  com efeitos especiais surpreendentes e encantadores que encaixa perfeitamente com as cenas empolgantes de ação. O 3D da obra é impecável, tão bem feito que realmente estamos em Erebor com Bilbo e companhia. As batalhas são dividias de forma brilhante que nos prende a cada minuto sem dar muito tempo para conversas paralelas com o amigo do lado. Os anões continuam funcionando como uma única unidade de batalha, de tão eficientes que são em combate já os elfos em batalha me fez lembrar alguns animes (Evangelion e Basilisk) de tão elegantes, velozes e precisos.
Pode esquecer o Legolas (Orlando Bloom) do Senhor dos Anéis, que estavam acostumados. Pois, nesse antecessor o nosso querido elfo arqueiro possui uma veracidade nos olhos, uma arrogância mais com certa ingenuidade quando se trata dos planos e segredos do pai Thranduil (Lee Pace), o Rei da Floresta Negra. Benedict Cumberbatc é a voz do majestoso dragão, Smaug. Um ator multitalentoso que não cansa de surpreender a todos. Atuou brilhantemente em Star Trek – Além da Escuridão e por isso vou dar uma conferida na série que ele atua Sherlock. Finalmente o assustador dragão aparece com uma sequencia de cenas que todo o resto do filme parece não ter mais importância. É um personagem visualmente imbatível, sonoramente ensurdecedor, uma fera que faz a tela do cinema parecer pequena diante de tal presença. Ian McKellen não teve tanto destaque nessa sequencia mais foi em busca de uma força das trevas que está começando a surgir, é nesse filme que conhecemos a origem de Sauron.
Devo dizer que a única coisa que não “aprovei” (sim, teve uma coisa) foi à falta de explicação no momento em que citam o Dia de Durin e para quem não leu o livro, quer dizer O primeiro dia do ano dos Anões calculado de acordo com a última Lua Nova do Outono (ou seja, a lua nova que surge dentro das duas semanas que rodeiam o dia 6 de Outubro, no calendário moderno).

 

A Desolação de Smaug é um bom filme e como toda sequencia acaba em um momento de suma importância assim como a ausência agonizante de final de Star Wars – O Império Contra Ataca. Todos deveriam ir ao cinema para conferir essa obra, pois é o tipo de filme que surpreende a todos de uma maneira agradabilíssima.

 

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