Anna tem poucos amigos verdadeiros, uma família que não a entende completamente, um trabalho repetitivo que seria até suportável se não fosse um chefe ruim e tem bem menos dinheiro do que gostaria. Essas questões não tão incomuns juntos começam a pesar, levando a mulher ao desânimo e tristeza persistentes. Mas uma solução acaba de surgir: o apagamento da memória.
Essa é a premissa de Oblivion, quadrinho de Fabrício Martins e Laura Jardim, que está em campanha de financiamento coletivo para publicação, na plataforma Catarse.
“A obra tem uma premissa de ficção científica (apagamento de memória e recomeço da vida), que é usado como pano de fundo para contar uma história bastante atual e que esperamos que leitores irão se identificar. Oblivion se dedica menos às questões tecnológicas em si e mais com o estado de espírito de Anna, uma pessoa que passa por uma série de coisas ruins em um período difícil na vida que afeta seu lado afetivo e social. E as vezes, isso nos engole e nos deixa incapacitado de levantar da cama”, contou o roteirista Fabrício Martins ao Mais QI Nerds. “Oblivion trata desses transtornos de saúde mental, como a depressão, outras angústias tão comuns no mundo de hoje. E busca alternativas poéticas e próprias da narrativa das histórias em quadrinhos para abordar o tema. Estamos muito orgulhosos do resultado e esperamos que todos apreciem a leitura.”
O quadrinho pode ser adquirido a partir de R$10 – PDF – e R$35 – impresso. Conforme pacote, a HQ acompanha ainda recompensas como prints, zines e livros.
Jornalista. Sonho em me tornar uma mistura de Lizzie Bennet e Tracy Whitney, tirando a parte fora da lei. Ler e escrever são o que mais gosto de fazer. Fico nervosa sem um livro na bolsa ou quando não acho caneta e papel quando a inspiração vem. Tenho sonhos a lá filme de Spielberg e ilusões amorosas por Mr. Darcy.
Anna tem poucos amigos verdadeiros, uma família que não a entende completamente, um trabalho repetitivo que seria até suportável se não fosse um chefe ruim e tem bem menos dinheiro do que gostaria. Essas questões não tão incomuns juntos começam a pesar, levando a mulher ao desânimo e tristeza persistentes. Mas uma solução acaba de surgir:
