Ainda quando pequenos começamos a descobrir o mundo e tudo que há nele. Em um certo momento, uma descoberta muda muita coisa, o gênero. E no caso das meninas, isso mudará muita coisa, incluindo ganhar responsabilidades, reconhecer proibições e entender as expectativas.
“Tem que fazer isso, menina cuida da casa.”
“Você precisa se vestir assim, já é uma mocinha.” “Não pode fazer isso, é coisa de menino.”
Essas frases são comuns quando se descobre que é menina.
A coletânea em quadrinho Quando eu descobri que era menina, organizada por Bel Pardal e Carol Sartori, traz vivências de 9 ilustradoras quando mais novas, buscando trazer uma nova perspectiva do que é ser menina e das várias formas de lidar com isso, trazendo a tona temas como representação do audiovisual e influência na imagem, gostar de coisas ditas masculinas, pressão estética, entre outros.
Além das organizadoras, o livro conta com a participação de Carolina Trezena, Cinthia Saty, Fernanda Montoni, Flávia Borges, Maria Rigon, Rafa Villela e Van Falcão.
Buscando financiamento, o quadrinho está com campanha no Catarse, que acaba em poucos dias, no dia 03 de setembro. A partir de R$15 – PDF – e R$35 – impresso – já é possível adquirir um exemplar. Conforme pacote, recompensas como marca páginas, posteres, adesivos, avatar digital, entre outras, acompanham o quadrinho.
Jornalista. Sonho em me tornar uma mistura de Lizzie Bennet e Tracy Whitney, tirando a parte fora da lei. Ler e escrever são o que mais gosto de fazer. Fico nervosa sem um livro na bolsa ou quando não acho caneta e papel quando a inspiração vem. Tenho sonhos a lá filme de Spielberg e ilusões amorosas por Mr. Darcy.
