‘A Ordem’: Entrevista com Elenildo Lopes, criador do “Capitão R.E.D”

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Criador do Capitão R.E.D., escritor, roteirista e publicitário, Elenildo Lopes desde a adolescência desenhava quadrinhos autorais e histórias e sempre se questionou o desinteresse da maioria dos  brasileiros por quadrinhos.  Em 2010,  como forma de incentivar os quadrinhos nacionais se juntou a outros autores para a DQB – Democracia ao Quadrinho Brasileiro, um projeto do qual se originou “A Ordem”, que tem como proposta unir diferentes heróis do mercado nacional em uma história épica. Para isso uma campanha  no Catarse foi criado para financiar esta proposta. Entenda mais sobre o projeto e sobre a vida de Elenildo Lopes nesta entrevista exclusiva para o Mais QI Nerds.

 

Como começou o seu interesse por quadrinhos?

 

Em sempre fui apaixonado por artes em geral, mas por quadrinhos vem desde criança quando desenhava, sempre desenhei, mas não tinha acesso a quadrinhos. E na adolescência eu pude me enveredar por quadrinhos da Mônica depois veio então os animes e aí me arrebatou para mangás e quadrinhos mais adultos no geral. Desde então, estudo com profissionais da área e crio meus projetos tentado a cada dia melhorar mais.

 

Como foi o início da sua carreira como quadrinista?

 

Desde a adolescência eu desenhava quadrinhos autorais e histórias que tenho guardadas, mas fui meter a cara e me jogar mesmo a partir de 2005 quando com a ajuda da internet conheci vários nomes do meio que me receberam de braços abertos. Em 2007 lancei um site voltado para quadrinhos em geral e logo depois se transformou em selo editorial o MeuHerói. Para isso lancei o primeiro herói do selo. Hoje estou empenhado no A ORDEM!

 

Como surgiu a ideia de fazer ‘A Ordem’?

 

Dessa quase uma década no meio dos quadrinhos eu sempre me questionei por que a maioria dos brasileiros não leem muito quadrinhos em geral e muito menos nacional. De heróis então é pífio. Por isso tomei isso como missão, lutar para divulgar os artistas e suas obras.

 

Criamos um movimento em 2010 para lutar de forma a unir assinaturas virtuais para enviar as autoridades, o movimento DQB – Democracia ao Quadrinho Brasileiro. E este álbum é parte dessa luta não só minha mas de todos os autores que estão unidos em prol do Quadrinho Nacional. Surgiu como parte dessa corrente. Já conhecia muitos dos autores e assim decidimos criar esse álbum único com uma excelente equipe.

 

Como nasceu a ideia do Capitão R.E.D.?

 

O Capitão R.E.D nasceu inspirado no Capitão nascimento de Tropa de Elite.

 

Ele é um super-soldado que combate o crime e corrupção no Rio de janeiro em um futuro próximo, onde o crime organizado tomou conta do estado e de outras instituições também.

 

Ellano é um militar modificado e criado para a organização R.E.D – Distrito de Risco e Emergência de onde ele leva o nome. Graças à alta tecnologia dessa organização ele usa uma uni-armadura e um super-escudo que são feitos de um material chamado de D.I.N composição dos matérias mais resistente existente. Além disso ele possui um canhão que leva no braço direito que dispara lasers. Com isso ele combate o mal nos morros cariocas, e agora vai estar em seu primeiro crossover com os outros heróis nacionais.

 

O personagem já existia ou foi criado para o projeto?

 

Já existia, foi o primeiro herói criado para ser lançado pelo selo editorial MeuHerói Entretenimento e foi lançado nas bancas e lojas do Rio de janeiro em 2012.

 

Conte um pouco sobre outros projetos seus.

 

Tenho muitos projetos engavetados que pretendo lançar, ano que vem se tudo dê certo, lanço mais edições do Capitão R.E.D e a primeira heroína do Selo MeuHerói. Mais a frete uma adaptação de uma peça teatral em quadrinhos entre outros.

 

O que acha sobre o mercado de quadrinhos nacional?

 

Acho que não existe um mercado propriamente dito. Existem muitas iniciativas por parte de autores independentes como eu e outros que já possuem nomes estes que são as apostas de algumas poucas editoras. Temos o Maurício, mas este é um caso a parte. É para criarmos um mercado que precisamos apostar mais e cobrar incentivos de nossos governantes, assim como outras áreas possuem, como cinema, jogos etc. Assim as empresas irão se interessar e apostar em nossos quadrinistas, pois talentos temos. Assim todos nós ganhamos, principalmente a cultura brasileira e os brasileiros. Por isso convoco você a contribuir com o projeto A ORDEM que reunirá os maiores heróis e super-heróis em uma saga épica. Onde está seu herói? Financie, colabore, junte-se a nós! http://catarse.me/albumdqb


#Quadrinhos   ; ; ; ; ; ; ; ;


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