Crítica: Mangá “Revolutionary Girl Utena”, de Chiho Saito

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O Mais QI Nerds trás para vocês uma análise do mangá Revolutionary Girl Utena.

Já faz algum tempo que a autora que vos escreve leu. O conheci na época que ele fez sucesso no Tumblr. A obra é de  e foi publicado em 1996. Mesmo sendo antigo, ainda tem muitos fãs no exterior. Infelizmente ele nunca veio ao Brasil.

Confesso que li o mangá influenciada por uma rede social. Falavam do quando a história era inteligente, dos personagens bem desenvolvidos e do final surpreendente. Mas o que mais me chamou atenção foi quando falaram que ele é totalmente feminista. Sem querer entrar em detalhes sobre o que é feminismo e o que é misandria (ter ódio ou desprezo pelo sexo masculino), afinal cada um tem sua opinião.

Na história, Utena, uma menina de cabelos rosas que pode ser considerada uma princesa, na verdade, quer ser um príncipe. Isso porque quando era pequena um príncipe misterioso a salvou e ela ficou tão impressionada que jurou ser tão forte e corajosa  quando o seu herói.

Utena se muda para uma escola de elite e começa  a buscar pelo seu príncipe misterioso. No meio do caminho conhece Anthy, uma garota que na verdade não é bem quem parece ser. Já digo que este mangá é sim um yuri*, mas não daqueles fofinhos e alegres. É algo mais sinistro.  Boa parte dos relacionamentos dele são doentios, sinistros ou não correspondidos.

E sinceramente, não gostei do mangá. Ele parece querer ser inteligente demais e usa metáforas em exagero. O anime então foi bem pior, as metáforas parecem nem ter ligação com a história ou com os personagens. Enfim.

Outra coisa que também não gostei foram as lutas. Sim, as mulheres lutavam, mas por motivos mesquinhos. Apenas Utena tinha intensões nobres.

Acredito que Revolutionary Girl Utena pecou pelo exagero. É possível fazer um mangá inteligente e com boas analogias  sem precisar apelar. Claro que opiniões podem diferir. Pode ter gente que leu o mangá e adorou tudo e ainda ter visto o anime (e também o filme) e ter achado super feminista, inteligente e com personagens legais.

Na minha opinião, o que salvou, por assim dizer,  foi a protagonista Utena. Normalmente não costumo  gostar de protagonista, mas Utena teve um desenvolvimento bem interessante, além de começar com uma ideia muito original: “ser o príncipe e salvar a princesa.”

Então é isso pessoal, damos a nota 5,0 para Revolucionary Girl Utena. As metáforas estão exageradas e nem um pouco sutis. E as outras personagens estão muito “duas dimensões”, mas pode ser que vocês descordem. É tudo questão de gosto.


#Quadrinhos   ; ; ; ; ;


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